domingo, 24 de fevereiro de 2013

Agricultores do Nordeste estão preocupados com nova estiagem

Agricultores do Nordeste estão preocupados com nova estiagem Seca, que começou em 2012, ainda não terminou na maior parte do sertão. Nesta época deveria estar chovendo, mas as previsões não são boas.O Instituto Nacional de Meteorologia mapeou as chuvas na região Nordeste entre janeiro e fevereiro. Os mapas mostram situações opostas entre um mês e outro. “Em janeiro, as chuvas foram mais significativas no centro-sul do Maranhão e oeste do Piauí, e em toda a parte central do estado da Bahia, com um déficit acentuado em toda a parte leste do Nordeste. Em fevereiro, este déficit de chuvas abrange praticamente toda a região Nordeste, com exceção do centro-norte do Maranhão, onde as chuvas foram mais significativas”, avalia Fabrício Silva, meteorologia do INMET. No noroeste do Piauí os campos estão verdes e as plantações de feijão não param de crescer no município de Agricolândia, por causa das últimas chuvas. No sul do Ceará, a situação não é tão boa. A criadora Rosa Fernandes, de Várzea Alegre, no centro-sul do estado vai ao curral todo dia para levar o leite aos três bezerros. As mães morreram de fome por conta da seca. Nos campos não choveu o suficiente para nascer uma nova pastagem. Em Pernambuco falta chuva para que o terreno do agricultor Francisco da Costa se transforme em um milharal. A agricultora Maria Tavares já recebeu as sementes dos programas sociais do governo estadual, e agora está ansiosa para começar o plantio do feijão. Para os próximos meses, o prognóstico do INMET não é favorável para as chuvas na região Nordeste. “Na maior parte da região há chances de as chuvas ficarem abaixo da média. É possível que haja uma continuidade da seca de 2012, ou seja, toda a produção agrícola e abastecimento de reservatórios de água estarão comprometidas”, avalia o meteorologista. Diante dessas previsões, espera-se que ministérios, governos estaduais e outros órgãos públicos ligados ao problema da seca, já estejam planejando o atendimento que devem dar aos agricultores do sertão.

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