segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Alagoanos marcam presença na Campus Party Brasil

Sede de conhecimento, atualização sobre tendências digitais, network, oportunidade de agregar valor ao currículo. Muitas foram as motivações que levaram sete alagoanos a São Paulo para o maior evento de inovação tecnológica, internet e entretenimento em rede do mundo, a Campus Party Brasil, que teve início no último dia 28 e se encerra hoje (3). Em sua primeira participação no evento, que já está na sexta edição, a jornalista e produtora de conteúdo digital, Larissa Lima afirmou à reportagem do G1 que se sentiu à vontade com as milhares de pessoas que, assim como ela, passam dezenas de horas em frente ao computador. “Uma semana imersa no universo da comunicação mediada por computador. A possibilidade de entrar em contato com as pessoas igualmente interessadas no desenvolvimento da área me fizeram estar na Campus Party”, disse. “Um empurrãozinho do meu primo Rafael Borges (que também está no evento) me encorajou a realizar o desejo de vários anos e efetivar a inscrição. Me surpreendi com a movimentação madrugada adentro e com o volume de informações”, contou. Para ela, qualificação é a palavra e o conteúdo absorvido será aproveitado em sua vida profissional ao retornar para Maceió. “Sou sócia de uma agência de conteúdo digital e vim à Campus para absorver o máximo de informações para compartilhar com os colegas e clientes. Certamente voltamos diferentes e, espero, cada vez mais conscientes do valor da tecnologia aliada ao computador. Todos ganham”, disse. “Além de conhecer São Paulo, decidi vir à Campus para sentir como é viver o evento. A Campus é um Congresso totalmente diferente. O evento vai além das palestras. Tenta proporcionar uma experiência para quem está acampado durante toda uma semana. Internet rápida, brindes à vontade e muitos contatos”. Essa foi a impressão “entusiasmada” do analista de sistemas Rafael Borges. Em sua primeira viagem a São Paulo, o alagoano afirmou que seu maior interesse na área de tecnologia é o desenvolvimento de sites e aplicativos mobile. “Esses temas me levaram às discussões sobre front-end, que, na minha opinião, foram as melhores palestras”, disse. “Em Maceió, trabalho numa cooperativa de tecnologia e na volta pretendo me unir ao núcleo de desenvolvimento de software de lá pra dar inicio a uma start up relacionada à área”, completou. Diferentemente de Larissa e Rafael, a estudante de Ciências da Computação da Ufal, Natália Julieta, pôde analisar o evento tecnológico com um olhar veterano. Em sua segunda participação, Natália pôde comparar as edições desse ano e do ano passado. “Participei da Campus em Recife, em 2012. Achei a edição de Recife visualmente mais organizada por ser um evento de porte menor, mas aqui está bastante organizado. Tem uma estrutura que se difere de qualquer tipo de congresso. A ideia é ir além das palestras. Networking, internet rápida, troca de experiências fazem toda a diferença”, pontuou. Outra diferença é que, desta vez como palestrante, Natália teve a oportunidade de expandir seus contatos profissionais. “Participei de uma mesa sobre mulheres e software livre para discutir a nossa participação na área de tecnologia. Por estar tão em contato com a organização pude ampliar os contatos profissionais e conhecer melhor a estrutura do evento”, contou. Encontro marcado O encontro nesta edição do evento já vinha sendo planejado pelos jovens alagoanos por meio de um grupo em uma rede social. Por iniciativa do publicitário alagoano, Allan Agra, os jovens foram adicionando pessoas com interesses em participar do evento, o que facilitou a comunicação entre eles. “A união dos alagoanos na Campus Party começou antes mesmo do evento. Aqui encontrei e conheci aqueles com quem troquei mensagens ao longo das últimas semanas que antecederam a campus”, disse Larissa. Também interagiram com o grupo os alagoanos Aelita Oliveira, Hugo Oliveira e Felipe Luciani. Como cada um dos integrantes possui interesses específicos, a interação e encontros só eram possíveis em intervalos das atividades dos oito palcos da Campus Party. “Algumas noites nos reunimos em torno de um projeto colaborativo e em outras para discutir o que vimos também com outros colegas alagoanos que estavam em Maceió”, contou a jornalista. Apesar de motivações e interesses diferentes, um desejo em comum entre os jovens é a necessidade de fomentar a discussão tecnológica em Alagoas. “Fiquei concentrada na área de software livre e pretendo continuar a fomentar essa área em Maceió e também no Estado. Uma forma de mostrar que a área vai além da tecnologia. Já saímos da Campus com contatos para formatação do Flisol, festival latino americano de instalação de software livre em Maceió”, disse Natália Julieta. “Por aqui discutiu-se muito sobre conteúdo para dispositivos móveis, a exemplo de tablets e celulares, uma área que ainda engatinha no nosso Estado. Estou voltando decidida a fomentar o desenvolvimento da área. Os alagoanos da Campus, inclusive, saem com um projeto colaborativo para planejar e desenvolver em Alagoas”, acrescentou Larissa Lima. Além da bagagem cheia de experiências compartilhadas, o grupo alagoano já marcou no calendário a próxima edição da Campus Party Brasil, que será realizada no mês de julho deste ano, no Recife. O evento foi confirmado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos

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