quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Até o final do mês de março mais um Grupo Gestor Estadual (GGE) do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) será constituído no País, nos estados do Acre e do Amapá. Com isso, os GGEs estarão estabelecidos em 26 estados mais o Distrito Federal atendendo todo Brasil, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os grupos gestores têm o apoio dos governos estaduais, municipais, além de entidades ligadas ao setor produtivo e instituições de ensino e pesquisa das respectivas regiões.

Após 13 meses de plantio, começou a colheita da mandioca no campo experimental da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) no município de Acorizal. O experimento é inédito e conta com avaliação convencional da adubação química (NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio), microbiológica com a utilização da bactéria Azospirillum (fixadora de nitrogênio) e consorciada com as leguminosas - feijão de porco e crotalária para a adubação verde. Cinco variedades de mandioca utilizadas para consumo in natura e para industrialização estão sendo avaliadas. As raízes colhidas são pesadas para determinar a variedade mais produtiva por hectare, bem como, verificar os tratamentos aplicados para o rendimento da cultura. A coordenadora do projeto e pesquisadora da Empaer, Dolorice Moreti, acompanha a colheita numa área de 0,5 hectares. As variedades plantadas foram a Igarapé vermelha, liberata, seringueira, mandioca uva e mandioca sopa que estão sendo tabuladas separadamente. O trabalho de pesquisa está no primeiro ano e terá continuidade por mais três ciclos da cultura. “Estamos organizando para montar outros experimentos na região de Cáceres e dar continuidade no Vale do Rio Cuiabá”, disse Dolorice. Para avaliar o desempenho da cultura da mandioca, a pesquisadora explica que devido a baixa fertilidade do solo as variedades foram plantadas no espaçamento de um metro por 60 centímetros. Um dos problemas durante o crescimento da planta foi o aparecimento da praga mosca branca encontrada na variedade seringueira. A grande aposta dos pesquisadores da Empaer é a utilização da bactéria Azospirillum que vai reduzir o uso de fertilizantes e conseqüentemente diminuir o custo de produção para os agricultores familiares. No final de outubro de 2012, no campo experimental foi instalado outro experimento com dez variedades de mandioca oriundas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a finalidade de verificar a produtividade, presença de pragas e doenças. Após várias repetições de plantio e em diversas localidades, este trabalho vai permitir a introdução de outras variedades de mesa como alternativa de cultivo aos produtores de mandioca do Estado. A coordenadora Dolorice destaca que o trabalho de pesquisa tem como objetivo fornecer aos produtores rurais um conjunto de práticas recomendáveis com a garantia de rendimento e menor custo de produção. Fonte: Assessoria

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