terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Camponesas discutem melhorias na

Camponesas discutem melhorias na zonal rural em encontro em Brasília Agricultoras também pedem o fim da violência contra a mulher no campo. Evento prevê uma marcha pela Esplanada dos Ministérios.O 1º Encontro Nacional do Movimento das Mulheres Camponesas do Brasil (MMC) reúne em Brasília três mil agricultoras de vários estados do país. As participantes aproveitam o evento, realizado entre os dias 18 e 21 de fevereiro, para divulgar o trabalho, discutir melhorias na zona rural e pedir mais respeito à mulher no campo. Em uma das bancas foram colocados produtos da Bahia. As agricultoras levaram uma mostra do que fazem com o que é colhido no campo. O umbu, fruta típica do sertão, é a grande estrela. O produto é usado no preparo de doce e de licor. Já a agricultora Iracema Francisca Silva levou um pouquinho de Alagoas. Ela não utiliza agrotóxicos no pequeno lote onde há produção de banana da terra, maxixe, feijão de corda, fava e pimenta de cheiro. Além de mostrar o potencial que cada estado tem para a agricultura familiar, o encontro quer alertar as autoridades sobre o papel da mulher no campo. “As famílias camponesas já produzem 70% da produção de alimentos. Porém, nós precisamos de incentivos. Nós precisamos de crédito subsidiado para que essa produção seja desenvolvida com mais tecnologias que facilitem o trabalho das mulheres”, diz Noeli Welter Taborda, diretora do Movimento de Mulheres Camponesas. No encontro será criada uma carta com as principais necessidades das camponesas. O documento será usado para cobrar providências do governo para melhorar o trabalho no campo e acabar com a violência contra a mulher. As agricultoras também pedem agilidade na reforma agrária, a ampliação da licença maternidade das trabalhadoras rurais, que subiria de quatro para seis meses, e incentivos para produzir alimentos sem o uso de produtos químicos.

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