segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Décimo sétimo DuPont Colheita Farta mostra a trajetória do produtor Eduardo Sekita, de Minas Gerais
Décimo sétimo DuPont Colheita Farta mostra a trajetória do produtor Eduardo Sekita, de Minas Gerais
Família do agricultor trouxe do Paraná as técnica
Quando a família do produtor rural Eduardo Sekita chegou em São Gotardo, no Alto do Paranaíba, em Minas Gerais, a região não produzia soja. Eles trouxeram do Paraná as técnicas que eram usadas lá. No início, chegaram a produzir sete sacas por hectare. Agora, 40 anos depois, o número chega a 80 sacas por hectare.
— Aqui era tudo praticamente Cerrado ralo. Eles tiveram que abrir o Cerrado. Não tinha empresas de peças, de revendas de máquinas, só a cooperativa que dava suporte na parte de insumos. Aí, nessa parte, eles não ficavam muito, mas nas demais eles tiveram muita dificuldade — afirma o produtor.
O primeiro desafio da família Sekita foi fazer o manejo correto do solo.
— No início foi muito difícil, porque vieram de uma região de solo muito fértil e no Cerrado a fertilidade natural é muito baixa. Eles tiveram muita dificuldade para se adaptar até que aprenderam a corrigir as deficiências — analisa.
E pensando na união que faz a força, há cerca de oito anos, 68 produtores resolveram se juntar para formar um grupo, que hoje é gerenciado por Sekita.
— A gente se uniu para nos tornarmos mais competitivos, tanto na compra, na venda e também para otimizar as operações dentro da fazenda, tanto de preparo, manejo e colheita das culturas que plantamos aqui. Então, com o volume maior, a gente fica mais competitivo no mercado — afirma Sekita.
São produtores de várias regiões que viram no Alto do Paranaíba a possibilidade de ganhar a vida e investir na soja.
— Hoje, as produtividades da região estão dentro da média, acima da média do cenário nacional — diz o produtor.
Apesar da região não oferecer as melhores condições, os agricultores conseguem altas produtividades graças à fertilização do solo por meio de insumos e da rotatividade com outras culturas, como a cenoura.
— A gente planta cenoura praticamente o ano inteiro. Depois da cenoura, a gente entra com os cereais, dependendo da época.
Sempre de olho nas novidades do mercado de insumos, Sekita e o grupo de produtores fazem questão de usar os melhores fungicidas na lavoura de soja.
— Já é o terceiro ano que a gente vem usando o Aproach Prima. Hoje, dentre as misturas de triazóis e tributirina, ele tem se destacado, mostrando maior eficiência que os concorrentes. Ele tem dado uma produtividade um pouco acima dos concorrentes — confirma o produtor.
E a escolha tem mesmo dado bons resultados.
— Olha, no último ano a produção média foi de 62 sacos e a gente procura ou manter ou aumentar a média para essa safra agora. A gente está pensando em 65, 70 sacos para esta safra — estima Sekita.
Hoje, um dos grandes desafios dos produtores do Alto do Paranaíba é aumentar a produtividade.
— Hoje, aqui é um grande problema. A região já não tem mais para onde expandir.
Plantio direto
Semeadura iniciada em 20/09/2012
Área plantada: 550 hectares
Previsão de colheita: 10/04/2013
Produtividade esperada: 70 sacas por hectare
Maior desafio: combater as pragas
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