terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Experimento mostra que óleo de microalgas pode virar biocombustível

Experimento mostra que óleo de microalgas pode virar biocombustível Cultivo de microalgas apresenta características como custos relativamente baixos para a colheita e o transporte e menor gasto de água comparado ao cultivo de outras plantas Um projeto desenvolvido pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), com o apoio da Companhia Paranaense de Energia (Copel), busca viabilidade do cultivo de microalgas para a produção de biodiesel a partir do óleo extraído do microrganismo aquático, que também pode gerar outras substâncias de interesse comercial. Segundo a pesquisadora Diva de Souza Andrade, o cultivo de microalgas apresenta características como custos relativamente baixos para a colheita e o transporte e menor gasto de água comparado ao cultivo de outras plantas. Os microrganismos também apresentam maior eficiência fotossintética que os vegetais tradicionais e podem ser cultivados em água doce ou salgada. Além disso, as microalgas são eficientes fixadores de gás carbônico e podem usar como fonte de carbono o CO2 emitido nos processos industriais e de geração termelétrica. – O cultivo pode ser feito em condições não adequadas para a produção de culturas convencionais e as microalgas podem fixar o gás carbônico, o que reduz a poluição atmosférica – afirma a pesquisadora. Piloto O pesquisador Adriano Rausch Souto desenvolveu a planta piloto para cultivo de microalgas. São quatro tanques interligados revestidos com vinil com capacidade de 9 mil litros e agitação continua, com reciclagem do meio de cultivo. Como o cultivo requer elevados gastos com nutrientes, uma das alternativas para a redução de custos é o uso de resíduos de origem agrícola, pecuária ou industrial. – O resíduo líquido de suíno biodigerido pode ser uma opção viável no cultivo de microalgas, visando a produção de biomassa e lipídeo para a produção de bioenergia. Esta pode ser uma opção econômica para essa atividade e com sustentabilidade ambiental – afirma o pesquisador do Iapar, Antonio Costa. GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

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