quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

HF BRASIL: Mini e "baby" frutas e hortaliças: pequenas, só no tamanho!

HF BRASIL: Mini e "baby" frutas e hortaliças: pequenas, só no tamanho! Pesquisadores do Cepea relatam que o potencial do mercado de mini e baby hortaliças é gigante, mas ainda há desafios a serem superados Na primeira edição de 2013, a equipe da Revista Hortifruti Brasil, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, dá destaque a um segmento que faz parte de “especialidades” da hortifruticultura: os miniaturizados. Apesar do tamanho reduzido desses hortifrutícolas, o potencial de mercado é gigante. Pesquisadores do Cepea indicam que esses produtos apresentam como diferenciais, em comparação às suas versões de tamanho original, o menor porte e a maior facilidade de consumo e de preparo. Além disso, proporcionam aspecto moderno aos pratos e muitos são mais saborosos, tornando-se mais atrativos tanto visualmente quanto pelo paladar. Agentes do setor estimam que o consumo médio dos vegetais em miniatura está crescendo no País a taxas médias anuais entre 15% e 20%. Os produtos mais conhecidos desses segmentos no Brasil são os minitomates, as minicenouras, minialface e as folhosas baby leaf. Mas, encontram-se também versões miniaturizadas de abóbora, abobrinha, acelga chinesa, agrião, alcachofra, alho-porro, beterraba, berinjela, cebola, cenoura, chuchu, couve-flor, melancia, milho verde, moranga, pepino, pimenta, pimentão, rabanete, repolho, rúcula, tomate e vagem, entre outros. Pesquisadores do Cepea comentam que um varejo especializado na comercialização de produtos de alto valor agregado chega a oferecer aos consumidores 25 diferentes itens nesta categoria de produtos. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do grande potencial de crescimento, ainda há muitos desafios a serem superados nesse mercado. Dentre os principais, estão o de tornar seus preços mais acessíveis, facilitar o canal de comercialização entre o produtor e o consumidor e o de melhorar o manejo nas propriedades. As miniaturas demandam mão de obra mais intensiva – em geral, precisam ser plantadas em cultivo protegido –, requerem a colheita em período específico (especialmente as “baby”) e costumam ser mais suscetíveis a danos no transporte a longa distância. Qual a diferença entre mini e baby? O grupo das frutas e hortaliças em miniatura está dividido, basicamente, em mini e “baby”. Os vegetais mini e “baby” distinguem-se dos de tamanho normal basicamente por serem bem menores. Já entre os mini e os “baby”, ao contrário do que muitos pensam, existe uma diferença fundamental: Mini: Sua produção ocorre pelo plantio de sementes que passaram por melhoramento genético, como os minitomates e as miniabóboras. Também são considerados mini os hortícolas submetidos a processamento mínimo que mantém seus formatos originais, mas os reduzem de tamanho, como as minicenouras. Baby: Obtido por meio da colheita antecipada do produto de tamanho tradicional, como os minimilhos e as alfaces baby leaf. Crescimento do mercado de miniaturas O mercado de frutas e hortaliças em miniatura registra evolução muito rápida nos países desenvolvidos, a começar pela Europa, no início dos anos 90, e avançando para os Estados Unidos. O estímulo veio da valorização desses produtos na cozinha gourmet. A princípio, apenas chefs de restaurantes as incluíam em seus pratos, mas, no começo dos anos 2000, já podiam ser encontradas também em lojas especializadas de varejo, supermercados etc. Apesar de já estarem presentes há algum tempo no Brasil, nos últimos anos é que as miniaturas de frutas e hortaliças registraram crescimento mais significativo em termos de produção, impulsionado pela melhor distribuição de renda que houve no País. Mesmo assim, pesquisadores do Cepea indicam que o consumo desses produtos continua predominante nas classes de renda mais altas. Ainda que o mercado seja considerado pequeno no Brasil, as mini-hortaliças e as “baby” vêm gradativamente conquistando o consumidor interessado em alimentação mais saudável e equilibrada.)

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