terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Mercado de sêmen no Brasil cresce mais de 70% em cinco anos

Em cinco anos - até 2011 - o mercado de inseminação artifical de gado de corte cresceu 110%, em gado de leite 35% e aumentou 72% no geral. De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), em 2011 foram comercializadas mais de 13 milhões de doses de sêmen bovino, sendo 58,89% para gado de corte e 41,11% para leite. Entre as maiores empresas de melhoramento genético bovino do mundo, a Alta bateu recorde com a comercialização em 2012 de quase 3,8 milhões de doses de sêmen - em 2011 foram mais 3,3 milhões. Para este ano a estimativa de crescimento é de 14%. Apesar de ter o gado Holandês detendo 60% do mercado de sêmen, o destaque em 2012 entre as raças leiteiras foi a Girolando, que apresentou o maior índice de crescimento. No corte, o Angus foi a raça com maior incremento em vendas da empresa. A inseminação ainda oferece um bom retorno para o produtor: um touro bom (sem comprovação genética) pode custar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (a depender da raça) e emprenhar até 30 vacas. Para um rebanho de 300 vacas, há necessidade de pelo menos 10 touros (custo entre R$ 50 mil a R$ 100 mil). Com a tecnologia da inseminação artificial, o criador pode emprenhar 300 vacas por cinco anos pelo custo médio de R$ 30 mil reais com touros geneticamente comprovados. Apesar do crescimento, o mercado de inseminação ainda tem muito potencial a ser explorado: pouco mais de 10% das fêmeas em idade reprodutiva são inseminadas no Brasil.

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