quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Na BA, ataque de lagarta prejudica produtores de algodão

Na BA, ataque de lagarta prejudica produtores de algodão Número de aplicações de defensivos aumentou. Mesmo assim, nem sempre o resultado é positivoQuase todas as lavouras de sequeiros já têm flores. Mesmo reduzindo a área em 35% em relação à safra passada, a Bahia plantou mais de 253 mil hectares de algodão. Até o mês passado, a preocupação dos agricultores era com a seca, já que algumas fazendas ficaram mais de 20 dias em chuva. Agora, o problema é outro, a lagarta esverdeada está destruindo as plantações na região oeste do estado. As primeiras lagartas apareceram há mais ou menos 45 dias, mas para surpresa dos engenheiros agrônomos, a praga se alastrou rapidamente e hoje já pode ser vista em muitas lavouras da região. A lagarta vive em média 30 dias e neste tempo ela consegue comer todas as maçãs da parte baixa das plantas, o que impede a formação dos capulhos. Sem eles, o pé cresce, mas a pluma não aparece e o agricultor não tem o que colher. Para conter o avanço da praga, alguns agricultores já fizeram cinco aplicações de veneno, além do que era previsto. Isto aumentou muito os custos da lavoura e mesmo assim, muitas lagartas que ficam dentro das maçãs não são atingidas pelo veneno, sobrevivem e continuam se reproduzindo. Em uma fazenda localizada em Luís Eduardo Magalhães, o agricultor Paulo Schimidt não sabe mais o que fazer. “Este ano, a gente não está conseguindo vencer a lagarta. Sempre foi aparentemente fácil, mas este ano está muito mais difícil que o esperado“, diz. De acordo com a Conab, a safra baiana de algodão deve cair 12% na comparação com o ano passado. Em todo o país, a queda deve chegar a 24%

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