segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Previsão de chuvas para Mato Grosso e Goiás mantém condições desfavoráveis à colheita de soja

Previsão de chuvas para Mato Grosso e Goiás mantém condições desfavoráveis à colheita de soja No Nordeste, retorno das precipitações está proporcionando boas condições ao desenvolvimento das plantas. No Sul, estiagem preocupa produtores
As chuvas que vêm ocorrendo de forma contínua sobre, praticamente, todas as regiões produtoras de soja de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, estão causando apreensão nos produtores, já que há muita soja dessecada e pronta para ser colhida. Com o excesso de umidade sobre as plantas, muitos grãos já se apresentam ardidos, o que vêm causando uma depreciação do preço do produto entregue ao mercado. Ainda é cedo para diagnosticar valores de perdas, pois a colheita em Mato Grosso está em 7% e em Goiás, o valor não chega aos 2%. O mesmo está acontecendo nas regiões produtoras de Minas Gerais, já que apenas 1% de toda a área foi colhida até o momento. Mas um fato é certo, as perdas estão mais ligadas à qualidade do grão do que a produção. E com o excesso de dias chuvosos, tempo fechado e temperaturas mais amenas, os focos de ferrugem asiática vêm aumentando drasticamente, o que poderá ser um limitador também para a produção. Para esta semana, são esperadas mais chuvas sobre Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais e, como os volumes acumulados serão altos e até com algum período de invernada, as condições continuarão desfavoráveis aos trabalhos de colheita. Por outro lado, as lavouras de ciclo mais tardias estão sendo beneficiadas com essas chuvas regulares. No Paraná, as chuvas apenas na forma de pancadas estão favorecendo os trabalhos de colheita, que já atinge os 2%. Como as condições climáticas foram bastante favoráveis ao longo de todo o ciclo da cultura, essas primeiras lavouras colhidas estão apresentando excelentes índices de produtividade. Porém, a ferrugem asiática está bastante alastrada sobre o Estado, obrigando os produtores a terem que realizar um número maior de aplicações de fungicidas. No Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina, a preocupação é com a falta de chuvas. Em algumas regiões a estiagem já dura mais de 10 dias, o que vem reduzindo os níveis de água no solo e causando preocupações aos sojicultores. Contudo, ainda não há sinais de perdas significativas que possam influenciar negativamente a produção desses Estados. Para esta semana, na região Sul, não há previsões de chuvas generalizadas e nem em bons volumes, o que poderá trazer complicações às lavouras. Na Bahia e demais Estados produtores do Nordeste, o retorno das chuvas nesses últimos 15 dias estão proporcionando excelentes condições ao desenvolvimento das plantas, resultando na paralisação total das perdas que vinham ocorrendo com a seca registrada no mês de dezembro e início de janeiro. SOMAR METEOROL

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