quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Projeto ajuda a melhorar o rebanho bovino de comunidades em RR

Projeto ajuda a melhorar o rebanho bovino de comunidades em RR Rebanho soma 56 mil cabeças em duas reservas indígenas de Roraima. Não há venda de carne para fora das comunidadesUm projeto desenvolvido pela Pastoral da Terra tem ajudado a melhorar o rebanho bovino de comunidades indígenas da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. As famílias se revezam no trato do gado, o governo estadual faz a imunização dos animais e a Funai presta apoio técnico. Da fazenda depósito, onde fica o rebanho principal, saem periodicamente 50 matrizes e dois reprodutores. O gado é levado para uma comunidade onde permanece por cerca de cinco anos. Depois desse período, os animais são devolvidos para o projeto e repassados para outras comunidades. A criação de gado é feita pelos índios há cerca de 30 anos, quando a diocese, através da Pastoral da Terra, doou o primeiro lote de animais. “A grande maioria das comunidades tem seu rebanho com as dificuldades naturais, mas com grandes perspectivas e sinais promissores para as comunidades indígenas”, diz Dom Roque Palocci, bispo da diocese de Roraima. Há dois anos, 52 matrizes e reprodutores foram deixados em uma das comunidades beneficiadas pelo projeto. Hoje, no local são 84 animais. Ainda restam três anos para que o rebanho seja multiplicado antes de seguir para outra comunidade. As famílias se revezam no trato do gado, que é criado solto na pastagem nativa dos cerrados de Roraima. O governo estadual fica responsável pela vacinação dos animais contra a febre aftosa, que é feita duas vezes por ano. A Funai também presta apoio técnico. Na comunidade do Barro existe um centro de formação em que indígenas de várias comunidades são capacitadas para atuar como técnicos agropecuários. Segundo a Funai, o rebanho total soma 56 mil cabeças de gado nas reservas São Marcos e Raposa Serra do Sol. Os animais são abatidos com quatro anos, quando atingem cerca de 16 arrobas. Não há venda de carne para fora das reservas. O trabalho é acompanhado por organizações indígenas através de assembleias anuais

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