domingo, 24 de fevereiro de 2013

Republicanos e democratas EUA se preparam para cortes em 1o de março

Por Roberta Rampton WASHINGTON, 24 Fev (Reuters) - A cinco dias de 85 bilhões de dólares serem cortados do orçamento do governo norte-americano, governadores e parlamentares de ambos os partidos disseram que a Casa Branca e o Congresso deveriam remover as barreiras para evitar cortes indiscriminados. Os republicanos, que estão buscando cortes de gastos, pediram ao presidente Barack Obama que aplique o que é conhecido como "sequestro" de uma maneira mais cuidadosa, em vez de retalhar os orçamentos em toda parte. O Congresso volta na segunda-feira depois de um recesso de uma semana, e a menos que os legisladores alcancem um acordo com a Casa Branca para adiar os cortes de gastos, eles entram em vigor em 1 de março. A senadora Kelly Ayotte, uma republicana de New Hampshire, disse que está trabalhando em uma lei que iria cortar as despesas, uma alternativa a um plano que os democratas do Senado apresentaram e que se concentra em aumentar as receitas acabando com as brechas fiscais. "Acho que essa noção de dar ao presidente o critério para fazer os cortes de gastos é uma escapatória. Então vou pedir aos meus colegas que tenham uma alternativa e para que nós apresentemos uma", disse Kelly ao programa "Face the Nation" da CBS. A Casa Branca emitiu advertências terríveis sobre o impacto que os cortes no orçamento terão, incluindo demissões em massa temporárias ou "licenças" nas forças armadas, uma redução no tráfego aéreo e o fechamento de programas de creches e de fábricas de processamento de carnes. "Eles apresentaram esse grande teatro político sobre como cortes de menos de 3 por cento do orçamento federal vão causar todas essas consequências terríveis", disse o governador da Louisiana Bobby Jindal, um republicano, no "Meet the Press" da NBC. "Aqui está a chance dele de dizer, ‘eis como podemos fazer melhor'", disse Jindal, sugerindo que o Congresso e a Casa Branca deem aos departamentos a capacidade de cortar gastos em serviços menos essenciais.

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