quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Segunda safra de milho deve alcançar 40,9 mi de toneladas, prevê Conab

São Paulo, 07 - A lavoura de milho na segunda safra, em fase inicial de plantio, deve alcançar 40,91 milhões de toneladas, representando um incremento de 4,6% em relação ao volume alcançado na safra passada (39,11 milhões de toneladas). O dado faz parte de levantamento sobre a safra 2012/13, divulgado nesta quinta-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com esse resultado, a participação da segunda safra de milho supera mais da metade (54%) da produção total do cereal estimada para esta temporada 2012/13. A primeira safra de milho está projetada em 35,10 milhões de toneladas (incremento de 3,6% sobre a safra anterior, que foi de 33,87 milhões de toneladas). A oferta total de milho, primeira e segunda safra, deve alcançar 76,0 milhões de toneladas, representando novo recorde na produção do cereal. Segundo a Conab, a partir do plantio, os produtores estabeleceram uma clara estratégia de maximização da receita bruta, conciliando soja no plantio de verão com milho na segunda safra, 'a partir da confirmação do excelente quadro para as cotações internacionais de grãos, indicam uma forte incidência na utilização de variedades precoces no plantio da oleaginosa - tanto transgênicas quanto convencionais (cerca de 60% da oferta total)'. O quadro de oferta e demanda de milho reflete um estoque inicial para a safra 2012/13 de 6,2 milhões de toneladas, resultante de uma exportação recorde feita de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013 de 22,3 milhões de toneladas. 'O principal fundamento que resultou neste volume exportado tão expressivo foi a quebra da safra de milho nos Estados Unidos', comentam os técnicos da Conab. A Conab considera, no entanto, que diante de uma nova grande safra, estimada em 76,0 milhões de toneladas, mas com a expectativa de aumento de produção da safra norte-americana, a ser plantada a partir de abril de 2013, a participação nacional no mercado externo tende a diminuir, devido ao 'alto custo logístico brasileiro (o que diminui sua competitividade), estimando-se um volume de 15,0 milhões de toneladas de exportação para a safra 2012/2013.' Assim, mesmo com aumento da demanda interna, estimada em 52,0 milhões de toneladas, deverá haver uma disponibilidade de 15,5 milhões de toneladas para início de 2014.

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