terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Vivendi deixa de apresentar estimativas por incerteza sobre ativos

Vivendi deixa de apresentar estimativas por incerteza sobre ativos terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 07:22 BRT PARIS (Reuters) - O conglomerado francês Vivendi informou nesta terça-feira que não poderá informar estimativas de desempenho para o ano enquanto não tiver mais clareza sobre vendas de ativos importantes, o que fazia suas ações recuarem e despertava críticas de analistas. O grupo está buscando vender ativos que incluem participação de 53 por cento na Maroc Telecom e na operadora brasileira GVT, como parte de uma revisão em seus negócios para reduzir dívida e exposição ao setor de telecomunicações, intensivo em capital. O jornal Les Echos publicou na terça-feira que a Vivendi não tinha recebido ofertas perto do preço pretendido de 7 bilhões de euros pela GVT e estava adiando a venda. O vice-presidente financeiro do grupo, Philippe Capron, afirmou que a Vivendi não está correndo para vender ativos. A posição financeira do conglomerado não força a empresa a fazer uma "promoção", afirmou ele a jornalistas. "Não estamos sob pressão no processo de venda. Se os preços não forem bons, vamos esperar", disse Capron. A Vivendi divulgou nesta terça-feira que obteve lucro líquido ajustado de 2,86 bilhões de euros (3,78 bilhões de dólares), acima da meta de 2,7 bilhões. A receita no ano subiu 0,6 por cento, a 28,99 bilhões, ante estimativa média de 28,51 bilhões em pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S. O resultado foi impulsionado pelo desempenho da divisão de videogames Activision Blizzard, que teve alta de 9,8 por cento na receita, para 3,77 bilhões de euros, e de 13,6 por cento no Ebita, para 1,15 bilhão. A unidade teve performance apoiada em lançamentos bem sucedidos como Black Ops 2.

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