terça-feira, 9 de abril de 2013

09/04/2013 10:40

09/04/2013 10:40 Com nova baixa em SP, frango vivo perde no ano um quarto de seu valor São Paulo sofreu ontem nova baixa de cinco centavos, sendo comercializado por R$2,25/kg Avisite Enfrentando processo que, aparentemente, ainda está longe de se esgotar, o frango vivo comercializado no interior de São Paulo sofreu ontem nova baixa de cinco centavos, sendo comercializado por R$2,25/kg. Em Minas Gerais o valor registrado permaneceu estável pelo quarto dia de negócios em R$2,35/kg. A baixa de ontem foi a 15ª enfrentada pelos produtores paulistas nos poucos mais de três meses iniciais de 2013, sem que no período se registrasse qualquer movimento de alta. E como em cada uma das baixas enfrentadas o produto perdeu cinco centavos do preço anterior, a cotação ontem registrada ficou 25% abaixo do valor alcançado nos primeiros dias de 2013. Ou seja: em menos de 100 dias, o frango vivo de São Paulo já perdeu um quarto de seu preço. E corre o risco de perder mais. Como essa situação se agravou nas últimas três semanas, o que se supõe é que, além de forte redução no consumo, vem ocorrendo aumento da produção. Realmente – concordam produtores e analistas de mercado. Mas – apressam-se em esclarecer – não é incremento decorrente de mais cabeças em criação e, sim, de um rendimento visivelmente maior (e que permanece crescente) das aves abatidas nas últimas semanas. Em outras palavras, o setor sofre as influências do clima mais ameno desta época do ano. Que, pode não parecer, altera radicalmente as condições de oferta de carne de frango, ainda que o número de cabeças em criação se mantenha estável. Para exemplificar, tome-se um frango que, ao ser abatido aos 42 dias de idade, alcançava 2,6 kg – peso que corresponde a um ganho diário próximo de 62 gramas. Pois bem: se, em função das temperaturas mais baixas, esse mesmo frango ganhar diariamente apenas um grama a mais, chegará aos 42 dias pesando perto de 2,650 kg. O problema é que o andar mais lento do mercado está fazendo com que esse frango permaneça na granja pelo menos uma semana além do normal. E isso vem originando frangos com mais de 3 kg - ou 15% mais do que se alcançava até recentemente. Isso – mantido o mesmo nível de consumo anterior – significa que o número de cabeças alojadas, embora estável, agora excede em 15% as necessidades do mercado. Algo que funciona como uma bola de neve e que vai agravando a situação a cada dia que passa. Por isso a ansiada luz no fim do túnel só é prevista para o final de abril ou início de maio. Notícias de Avicultura

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