terça-feira, 9 de abril de 2013

09/04/2013 19:00

09/04/2013 19:00 Senadora Kátia Abreu saiu otimista de reunião de mais de três horas na Casa Civil da Presidência da República Assessoria de Comunicação CNA Presidente da CNA leva ao Governo Depois de uma reunião que durou mais de três horas na Casa Civil da Presidência da República, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, saiu otimista quanto à possibilidade de o Governo aceitar as sugestões e argumentos que encaminhou ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014. Além da ministra Gleisi Hoffmann, também participaram do encontro, na segunda-feira à noite, os ministros da Agricultura, Antônio Andrade, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas e o presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes. A vigência do Plano, redução de juros para os financiamentos e volume de recursos para o seguro rural estão entre os temas abordados pela presidente da CNA. A presidente da CNA sugeriu que o próximo PAP tenha um prazo de vigência intermediário, de 18 meses, ao contrário do que vigora hoje, de um ano, para permitir a preparação de um plano agrícola de quatro a cinco anos em 2015. “Desta forma, teríamos maior segurança para o planejamento da atividade, não só quanto ao custeio, mas principalmente dos investimentos na produção agrícola”, afirmou. Para ela, um dos mais importantes segmentos da economia, como a agropecuária, precisa ter segurança para investir com base em projeções e planejamento, como já acontece nos principais países produtores mundiais. Para a política de subsídio ao seguro rural, a senadora Kátia Abreu defendeu a alocação de R$ 850 milhões na safra 2013/2014, aumentando significativamente os valores de R$ 400 milhões e de R$ 260 milhões obtidos nas safras anteriores. Para ela, uma política efetiva para o seguro rural contribuirá para a redução dos juros dos financiamentos agrícolas, porque o risco da atividade será menor. A alocação do valor sugerido pela CNA cobrirá 20% da área plantada do Brasil, ainda bem menor do que nos Estados Unidos, que tem 86% de sua área plantada cobertura por seguro. A redução dos juros, de 5,5% para 4,5%, dos financiamentos com recursos do crédito rural foi outra sugestão encaminhada pela presidente da CNA. Ela também discutiu com os ministros temas como capacidade de armazenagem de grãos e defesa agropecuária. Algumas situações especiais também foram abordadas no encontro, como os casos do leite, café e trigo. “São produtos de grande sensibilidade, que enfrentam situações específicas”, afirmou a senadora. Também foram discutidos investimentos para projetos de inovação e pesquisa pública e privada. Notícias de Política Rural

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