sexta-feira, 12 de abril de 2013

12 de abril de 2013

12 de abril de 2013 Logística causa queda no volume de exportações da soja de MS Presidente da Aprosoja MS, Almir Dalpasquale. Apesar da China se manter como principal importadora da soja de Mato Grosso do Sul no primeiro trimestre de 2013, houve retração no volume se comparado ao mesmo período do ano passado, uma diferença negativa de 2%. A causa da queda é a combinação do caos logístico no Brasil com a atual infraestrutura dos portos, que impedem maior envio de grãos para o exterior. A avaliação é do consultor em agronegócio, João Pedro Cuthi Dias. “Diminuíram as exportações para a China devido ao problema logístico que o agricultor brasileiro sofre há anos. O carregamento da soja nos portos se acumulou junto ao milho que já deveria ter sido despachado. E o impacto no preço da saca é reflexo mais imediato, que atinge diretamente o produtor rural” enfatiza o consultor. Mesmo com volume menor, os chineses, que durante o primeiro trimestre de 2012 importaram aproximadamente 387 mil toneladas da soja produzida em MS, mantiveram-se no topo. No mesmo período desse ano, importaram de 378,4 mil toneladas, deixando para trás países como a Coréia do Sul, Malásia e Holanda. A receita gerada nos três primeiros meses de 2013 foi de US$ 206 milhões, 12% a mais em relação aos US$ 184,7 milhões obtidos em período equivalente no ano passado. O presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja MS – Sistema Famasul), Almir Dalpasquale, as funções manuais nos portos brasileiros representa o despreparo e a má administração dos recursos. “O número de taxas que o produtor paga aos portos é exorbitante e gera um impacto negativo direto no preço médio da saca”, considera, referindo-se aos valores pagos para os serviços de pesagem, armazenagem, carregamento, descarga, baldeação, contrato de movimentação, utilização das torres de carregamento, taxa de administração dos portos e transporte interno de mercadorias, com valores que aumentam em domingos e feriados. Ainda assim, Dalpasquale se mostra otimista quanto ao futuro do mercado de grãos. “A necessidade de compra da nossa soja sempre existirá por parte dos outros países. Conciliando esse panorama à posição geográfica do nosso Estado, só ficamos à espera de atitudes concretas do governo federal para que possamos contribuir ainda mais com a receita do agronegócio”.

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