quarta-feira, 3 de abril de 2013

Abimaq prevê efeito ‘irrisório’ para isenção de IOF no setor

Abimaq prevê efeito ‘irrisório’ para isenção de IOF no setor Ana Fernandes | Valor A isenção de Impostos sobre Operações Financeiras (IOF) na aquisição, produção ou arrendamento de bens de capital, publicada hoje no “Diário Oficial da União”, terá pouco efeito para a indústria de máquinas e equipamentos, na avaliação da Abimaq, entidade que representa o setor. “Toda medida é bem-vinda, mas o IOF tem um peso irrisório. [A isenção] não vai baixar o preço de máquinas”, disse ao Valor Mario Bernardini, assessor econômico da Abimaq. As compras de máquinas são feitas em grande parte com a linha Finame do BNDES, que é isenta de IOF, afirmou Bernardini, e, para operações de financiamento à produção, é um imposto relativamente baixo. “A taxa de IOF tem um peso que varia de 0,1% a 0,3% num empréstimo que tem taxa de 6% a 10%”. Bernardini reafirmou o discurso da entidade de que o governo deveria atacar primeiro os pontos centrais que geram perda de competitividade da produção brasileira. “Três quartos do custo Brasil são de itens como alto custo dos insumos e impostos irrecuperáveis sobre a cadeia produtiva. Não adianta me preocupar com um dos outros 20 itens que, somados, dão 5% do custo Brasil”.

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