terça-feira, 2 de abril de 2013
Após sessão volátil, soja e milho fecham dia com leve alta em Chicago
Após sessão volátil, soja e milho fecham dia com leve alta em Chicago
02/04/2013 17:14
Os futuros da soja fecharam o dia em alta nesta terça-feira na Bolsa de Chicago. As posições mais negociadas encerraram com ganhos entre 1,50 e 3,25 pontos após uma sessão bastante volátil, onde a commodity chegou a registrar ligeiras perdas.
Nos últimos dois pregões, a soja acumulou intensas perdas após a divulgação dos números de estoques trimestrais nos Estados Unidos. O número veio acima das expectativas do mercado e pressionaram severamente as cotações.
O cenário de preços mais baixos, portanto, atraiu os compradores e investidores de volta ao mercado, o que estimulou essa alta da soja. Além disso, os fundamentos de oferta e demanda, ainda muito positivos, também chamam a atenção do mercado já que a demanda permanece bastante aquecida e a oferta, apesar de estoques maiores, muito ajustada.
Entretanto, para o analista Carlos Cogo, da Cogo Consultoria Agroeconômica, este não é um momento muito favorável para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago e ainda é cedo para se falar em recuperação dos preços. "O que está havendo primeiro é uma interrupção das perdas mais fortes. A soja perdeu um pouco menos, mas nos dois pregões consecutivos as perdas foram de mais de 12% nas cotações do milho", disse.
Outro fator que limita as perdas da soja nos primeiros vencimentos é a ineficiente logística brasileira, que compromente o escoamento da nova safra. O ritmo de exportações e embarques no Brasil continua muito lento e isso faz com que a soja, no contrato maio/13, não se distancie muito do patamar dos US$ 14/bushel.
Milho - O milho fechou a terça-feira em terreno misto. O cereal também teve um pregão de bastante volatilidade e chegou a registrar expressivas perdas. O mercado ainda sente a pressão dos números do USDA, que trouxe estoques quase 10 milhões de toneladas maiores do que as expectativas, e também das projeções de que a área de plantio nos EUA seja a maior desde 1936.
Daqui para frente, como explicou Cogo, as atenções do mercado se voltam cada vez mais ao andamento da nova safra dos Estados Unidos, que deverá começar a ser plantada ainda este mês. As atuais condições climáticas nos EUA preocupam já que a temperatura dos solos ainda é baixa, por conta do acúmulo de neve das últimas semanas, e também em função do tempo seco que ainda persiste em importantes regiões produtoras do país.
Fonte: Notícias Agrícolas
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