Aumenta a preocupação com o bicudo nas lavouras de algodão

Aumenta a preocupação com o bicudo nas lavouras de algodão sexta, 26 de abril de 2013 às 14:35 Durante a terceira semana de abril, o Coordenador Técnico do Programa Fitossanitário do Algodão em Mato Grosso do Sul Engenheiro Agrônomo Danilo S. Moraes esteve em reunião com os gestores do IBA (Instituto Brasileiro do Algodão) para realizarem em conjunto ajustes no Programa, tanto na parte técnica quanto na administrativa. Ainda participaram da reunião, o gestor financeiro da AMPASUL Marcio Tortelli e o assistente administrativo Mailton Lemes. Nesta quarta-feira, 24 de abril a AMPASUL publicou o seu relatório semanal do Programa Fitossanitário. No seu conteúdo observa-se grande preocupação com o bicudo. A preocupação que existia com relação à presença da praga do bicudo nas lavouras de algodão no norte e nordeste de Mato Grosso do Sul aumentaram. Segundo o relatório semanal do Programa Fitossanitário da AMPASUL, Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão, a situação da praga, principalmente nos Municípios de Costa Rica (Chapadão do Baús) e Alcinópolis é preocupante. São naqueles dois municípios que a incidência do inseto mais causa preocupação. Os produtores que já vinham realizando aplicações de defensivos em toda a lavoura, e não somente nas bordaduras, agora estão vendo a praga resistir e aumentar a população. Para tentar controlar a situação já é realizada aplicação semanal de inseticida contra o bicudo. Lembra o relatório do Programa Fitossanitário que é importante os produtores passarem a controlar melhor as plantas voluntárias e continuar obedecendo o vazio sanitário, após a colheita, para que nos próximos anos a cultura não seja inviabilizada na região. Outras pragas e doenças que igualmente causavam preocupação foram amenizadas com a estiagem que ocorre nesta segunda quinzena de abril. Ela diminui a incidência de fungos, principalmente aqueles que provocam o apodrecimento das maçãs do baixeiro e facilita os tratos culturais das lavouras. Entretanto a cultura do algodão nas regiões, norte e nordeste do Estado estão com alto desenvolvimento vegetativo, provocado pela fertilização e a reserva hídrica contida no solo. Este fenômeno exige do produtor atenção para que se faça a aplicação do controlador de crescimento no momento correto. Na região sul a colheita está em fase final e observa-se significante quebra na produção, devido ao excesso de chuva no período de colheita. Provoca a chuva a queda da pluma e a degradação do fio. Fonte: Ampasul