quinta-feira, 11 de abril de 2013

Bovespa fecha em baixa pressionada por petrolíferas e Vale

Bovespa fecha em baixa pressionada por petrolíferas e Vale quinta-feira, 11 de abril de 2013 18:36 BRTPor Roberta Vilas Boas SÃO PAULO, 11 Abr (Reuters) - O principal índice de ações da Bovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em baixa, interrompendo uma sequência de quatro pregões seguidos de alta e pressionado pelas ações das petrolíferas OGX e Petrobras e da mineradora Vale. O Ibovespa caiu 1,4 por cento, a 55.400 pontos. O volume financeiro do pregão foi de 6,3 bilhões de reais. "O Brasil tem feito o caminho inverso ao das bolsas internacionais e hoje voltou a se descolar. Enquanto lá fora sobe, aqui devolve os ganhos dos últimos dias", afirmou Fábio Gonçalves, analista na Banrisul Corretora, em Porto Alegre. Nesta sessão, a principal pressão negativa veio da ação preferencial da Petrobras, que recuou 2,33 por cento, a 17,99 reais. A estatal planeja captar 20 bilhões de dólares em 2013, quantia 63 por cento maior que a média planejada para o período de cinco anos, segundo informou no final da quarta-feira o vice-presidente financeiro da companhia, Almir Barbassa. A petrolífera OGX, do grupo EBX de Eike Batista, também exerceu forte pressão, tendo registrado queda de 6,41 por cento, a 1,46 real, após o Deutsche Bank ter cortado o preço-alvo do papel para 0,80 real. Ainda no grupo EBX, a mineradora MMX teve queda de 4,85 por cento, enquanto empresa de logística LLX, que chegou a subir 8,4 por cento, encerrou com variação negativa de 0,44 por cento. A ação da mineradora Vale, por sua vez, perdeu 1,52 por cento, a 32,40 reais. Investidores ainda avaliam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na véspera, que considerou inconstitucional em algumas circunstâncias a tributação do lucro de unidades no exterior de empresas brasileiras. A mineradora, que enfrenta a cobrança de 30 bilhões de reais de impostos de suas subsidiárias no exterior, disse na quarta-feira que seu passivo tributário cairá consideravelmente por conta do julgamento do STF. Contudo, analistas do setor continuam preocupados, já que o STF não decidiu sobre a tributação de controladas no exterior fora de paraísos fiscais.

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