segunda-feira, 8 de abril de 2013

Câmbio

Câmbio Depois do tombo na sexta, dólar fecha dia estável Lucas Bombana (lbombana@brasileconomico.com.br) 08/04/13 18:20 -------------------------------------------------------------------------------- Collapse Moedas globais Cotações de fechamento para venda em 08/04/2013 País Moeda R$ US$ Argentina Peso 0,3877 5,1350 Canadá Dólar 1,9516 1,0199 Chile Peso 0,0043 467,20 China Iuan 0,3208 6,2043 Coreia do Sul Won 0,0017 1.140,33 União Europeia Euro 2,5889 1,3008 Estados Unidos Dólar 1,9902 1,0000 Índia Rúpia 0,0365 54,5800 Japão Iene 0,0201 98,9100 México Peso 0,1637 12,1589 Paraguai Guarani 0,0005 4.120,00 Reino Unido Libra 3,0364 1,5257 Uruguai Peso 0,1050 19,0600 Rússia Rublo 0,0637 31,2852 Venezuela Bolivar Forte 0,3167 6,3000 Fontes: Banco Central e Brasil Econômico. Collapse Comunidade Partilhe: IPC-S acima das expectativas, e forte queda na sessão anterior, favoreceram abertura da curva de juros futuros da BM&F Bovespa. Após a queda de 1,4% experimentada pelo dólar na sessão passada, nesta segunda-feira (8/4) a volatilidade no câmbio doméstico foi bem mais moderada. Com mínima de R$ 1,983 (queda de 0,25%) e máxima de R$ 1,992 (alta de 0,20%), a moeda americana encerrou o dia sem variação percentual, nos mesmos R$ 1,988 para venda da sexta-feira passada (5/4). Além da divulgação de dados abaixo das expectativas sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos na última sexta, que levou investidores a zeraram posições no dólar, outra motivação para a expressiva depreciação da divisa na ocasião decorreu de rumores sobre a possível redução, ou retirada, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% das operações de renda fixa e derivativos, para melhorar o fluxo do país. No primeiro trimestre de 2013, o fluxo está negativo em US$ 2,1 bilhões, contra o saldo positivo de US$ 18,728 bilhões em igual período do ano passado. "O ‘boato' plantado no mercado sobre a possibilidade de revisão dos percentuais e aplicabilidade de IOF vigentes com foco no estímulo a que os ingressos de capitais estrangeiros possam se revitalizar para o país não pode ser considerado fora do contexto, pelo contrário, pode efetivamente estar sendo avaliado pelo governo", diz Sidnei Moura Nehme, economista e diretor executivo da NGO Corretora de Câmbio, em seu tradicional boletim. Fora uma redução do próprio IOF, o especialista não descarta também uma lapidação no prazo das captações de recursos das empresas brasileiras no exterior sobre o qual incide o imposto financeiro. "Acreditamos que seriam tentativas de melhora do fluxo cambial de recursos para o Brasil com perspectivas bastante favoráveis de sucesso". As reservas internacionais, na casa dos US$ 376,9 bilhões, até poderiam vir a ser utilizadas para amenizar os efeitos de um fluxo tão escasso, mas o governo deve relutar ao máximo em fazer uso das mesmas, segundo Nehme, para não ter de reconhecer a perda de atratividade do país aos olhos do investidor estrangeiro. "O mais importante neste momento é que se o governo pretende adotar estas medidas que estão sendo objeto de boatos, que o faça de imediato, já que não é recomendável que fique obtendo "massa crítica", que acaba gerando forte volatilidade, dada as perspectivas de impacto que geram sobre a formação do preço da moeda", finaliza o economista e diretor da NGO. Juros No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, após a forte queda no pregão precedente, a curva terminou em alta nesta segunda, motivada por um ajuste de posições, em resposta ao intenso movimento de sexta, e também ao IPC-S, que ficou acima do esperado. Mais negociado, com giro de R$ 23,759 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 subiu de 8,40% para 8,42%, enquanto o para janeiro de 2014 avançou de 7,76% para 7,81%, com volume de R$ 21,280 bilhões. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou, mas apenas 0,01 ponto percentual, e ficou em 0,71% na primeira semana de abril, ante as estimativas ao redor de 0,68%. "Nessa medição vale destacar a aceleração de Alimentação (1,49% vs. 1,31%), com tomate (15,90%) ainda como principal influência positiva no grupo", pontua Darwin Dib, economista-chefe da CM Capital Markets, em relatório

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