segunda-feira, 1 de abril de 2013

Candidatura de Roberto Carvalho Azevêdo à OMC entra em etapa decisiva

Candidatura de Roberto Carvalho Azevêdo à OMC entra em etapa decisivaECONOMIA 01/04/2013 | 09h13 Consultas informais aos países que integram a organização sobre suas preferências entre os nove candidatos à função começam nesta semana O embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, que concorre ao cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), enfrenta nesta terça, dia 2, uma nova etapa da disputa, em Genebra, na Suíça. É o início das consultas informais aos países que integram a organização sobre suas preferências entre os nove candidatos à função. O processo de escolha do diretor-geral da OMC é conduzido de forma que se obtenha um nome de consenso. Não há voto, mas disputa entre os que detêm mais apoio entre os integrantes do órgão. Além de Azevêdo, concorrem à direção-geral da OMC Alan John Kwadwo Kyerematen, da Gana; Anabel González, da Costa Rica; Mari Elka Pangestu, da Indonésia; Tim Groser, da Nova Zelândia; Amina C. Mohamed, do Quênia; Ahmad Thougan Hindawi, da Jordânia; Herminio Blanco, do México, e Taeho Bark, da Coreia do Sul. O Ministério das Relações Exteriores informou que serão três rodadas de consultas. Na primeira, de 2 a 9 de abril, há as indicações de cada um dos membros da OMC. Os cinco nomes mais votados avançarão para a rodada seguinte, que ainda não teve as datas anunciadas. Na segunda etapa, serão selecionados dois nomes, que disputarão a rodada final de consultas. O processo deverá estar concluído até 31 de maio. O candidato selecionado deve assumir em setembro, quando termina o mandato do atual diretor-geral, o francês Pascal Lamy, que tomou posse no cargo em 2008. Desde o lançamento de sua candidatura, em 28 de dezembro de 2012, o brasileiro visitou as capitais de 46 países-membros da organização para apresentar suas propostas. Azevêdo esteve na América do Sul, Europa, América Central, no Caribe e na África, assim como na Ásia e no Oriente Médio. Segundo o candidato, suas propostas se baseiam em três pilares: as negociações, o monitoramento dos acordos existentes e a solução de controvérsias. De acordo com ele, as negociações exigem atenção dos membros da OMC. O brasileiro alerta que, sem a reativação das negociações, a organização corre o risco de perder credibilidade e relevância como instrumento para liberalizar o comércio internacional. AGÊNCIA BRASIL

Nenhum comentário:

Postar um comentário