terça-feira, 23 de abril de 2013

China usa apenas metade da capacidade de moagem de soja

China usa apenas metade da capacidade de moagem de soja 23/04/2013 11:49 Se vocês (produtores mato-grossenses) quiserem produzir mais soja, não se preocupem, nós temos como comprar”, disse, em Tangará da Serra, o executivo chinês Lin Tan, representante de uma trading chinesa, que participa do 8º Circuito Aprosoja. A China tem capacidade de moagem de 130 milhões de toneladas de grãos, ou seja, as safras brasileira e argentina juntas, mas atualmente só usa 50% desta capacidade. Segundo estudos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), até o ano de 2023 a China será o maior importador de soja do mundo, com mais de 100 milhões de toneladas. “Certamente estaremos comprando do Brasil, pois é o país que mais está produzindo soja”, acredita Lin Tan. Os chineses compram metade do que o Brasil produz hoje em dia. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês apresenta índices elevados há 30 anos. No ano passado, houve um crescimento de 7,9%, mas eles não estão satisfeitos. Segundo o executivo chinês, este índice é um dos menores desde o início da década de 1990. “Um novo governo acabou de assumir e estamos fazendo um ajuste em nossa economia”, explicou. Durante todo este tempo o governo chinês investiu na infraestrutura do país para se igualar às grandes potências mundiais, como as ferrovias que são exemplos de eficiência em todo mundo. Porém, não há consumo no país para bancar tudo isso, os chineses têm por hábito economizar. “Os chineses ainda não têm certeza de como será o amanhã e temem gastar seu dinheiro em supérfluos”, contou Lin Tan. Além disso, há uma grande disparidade entre a zona rural e a zona urbana. Enquanto foram realizados altos investimentos nas cidades, o campo ficou abandonado. Lá, segundo Lin Tan, estão as mulheres e as crianças, os agricultores foram para as grandes cidades para trabalhar. O problema é que eles não podem progredir na cidade grande, pois o governo proíbe a mudança de cidade ou estado de forma definitiva. Na cidade, portanto, eles não têm os mesmos direitos que os nascidos lá, como seguro social ou atendimento de saúde. Fonte: Assessoria

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