sábado, 6 de abril de 2013

Cidade chinesa fecha comércio de aves vivas devido ao vírus H7N9

Cidade chinesa fecha comércio de aves vivas devido ao vírus H7N9 Informação é do diretor do Birô Comercial e Industrial da cidade de Nanjing. Por enquanto, seis morreram de um total de 16 casUma terceira cidade chinesa, Nanjing, capital provincial de Jiangsu, fechou os comércios de aves vivas neste sábado (6), depois que Xangai e Hangzhou tomaram medidas de precaução perante a propagação da gripe aviária H7N9os registrados no país06/04/2013 09h10- Atua Por enquanto, seis pessoas morreram de um total de 16 casos registrados em todo o país, segundo os últimos dados publicados pela agência oficial de notícia "Xinhua". "As vendas em mercados de aves vivas das três principais zonas comerciais -Zijinshan, Tianyinshan e Jianye- que concentram 90% do negócio na cidade, foram paradas", disse o diretor do Birô Comercial e Industrial de Nanjing, indicou "Xinhua". A primeira cidade a tomar medidas imediatas foi Xangai, a mais afetada pelo vírus, com a suspensão do comércio de aves vivas, o fechamento de centenas de mercados e o sacrifício de mais de 20 mil frangos, patos, gansos e pombas. saiba maisOMS não vê transmissão sustentada do vírus H7N9 entre pessoas China confirma 6ª morte causada por gripe aviária e sacrifica animais Após Xangai, a cidade de Hangzhou tomou medidas similares, após detectar o vírus H7N9 em codornas vendidas no local. Das seis mortes pelo vírus, quatro delas foram registradas em Xangai e duas na vizinha Zhejiang. Os 16 afetados pelo vírus permanecem hospitalizados e alguns se encontram em estado crítico. Dois dos afetados em Xangai, no entanto, já começaram a mostrar sintomas de melhoria: um adulto e uma criança de quatro anos. Todos os casos foram registraram no leste da China, em uma faixa de não mais de 400 quilômetros. Apesar do fechamento dos mercados, ainda era possível comprar ovos, assim como aves frescas ou congeladas, que as autoridades aconselham a população a cozinhar bem antes do consumo para evitar riscos de contaminação, segundo a agência France Presse. "As pessoas estão preocupadas", afirmou Yan Zhicheng, aposentado que frequenta o mercado de aves com frequência. Ao mesmo tempo, o preço das frutas e mariscos dispararam em Xangai. As autoridades prometeram compensações financeiras aos comerciantes avícolas, mas o valor ainda não definido. Até o momento não foi constatado nenhum caso de transmissão entre seres humanos, de acordo com o governo. "Podemos afirmar claramente que não há transmissão de homem para homem da cepa H7N9", declarou Wu Fan, diretora do centro de luta contra doenças infecciosas de Xangai. "Não há nenhuma possibilidade da infecção chegar ao exterior", completou. A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou um risco de pandemia, pois o vírus não foi transmitido entre pessoas. Mas especialistas ressaltaram a importância de determinar a origem da infecção e como se transmite às pessoas, com o objetivo de reduzir a exposição dos seres humanos ao vírus. A imprensa chinesa aconselhou as autoridades a lembrar da epidemia de SARS há 10 anos. Na época desta pandemia de pneumonia atípica, que teve origem na China, a OMS criticou Pequim por ter demorado a dar o alerta e tentado dissimular a amplitude da epidemia. O ministério chinês da Saúde, citado pelo jornal China Daily, prometeu "intercâmbios abertos e transparentes com a OMS e os outros países" sobre o tema. A gripe aviária mais comum, a do vírus H5N1, deixou 360 mortos no mundo entre 2003 e 12 de março de 2013, segundo a OMS. Os cientistas temem que uma mutação do vírus tenha permitido o contágio entre as pessoas, o que poderia desencadear uma pandemia, segundo a agência France Presse. tópicos: China

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