quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cientistas correm para avaliar riscos de nova cepa da gripe aviária

Cientistas correm para avaliar riscos de nova cepa da gripe aviária quarta-feira, 3 de abril de 2013 14:03 BRTPor Kate Kelland LONDRES, 3 Abr (Reuters) - Dados da sequência genética de uma cepa mortal da gripe aviária previamente desconhecida em humanos mostraram que o vírus já adquiriu algumas mutações que podem tornar mais provável causar uma pandemia humana, disseram cientistas. Mas não há nenhuma evidência até agora de que a gripe H7N9 --que ficou conhecida após infectar nove pessoas na China, matando três-- está se espalhando de pessoa para pessoa, e ainda há uma chance de que a doença possa se esgotar e nunca sofrer mutação total para uma forma humana de gripe. Poucos dias depois de as autoridades da China anunciarem ter identificado os primeiros casos de H7N9, especialistas em gripe em laboratórios de todo o mundo estão avaliando dados da sequência de DNA de amostras isoladas de pacientes para avaliar o potencial de pandemia. Um dos maiores especialistas em gripe do mundo, Ab Osterhaus, que fica no Erasmus Medical Centre, na Holanda, diz que as sequências mostram algumas mutações genéticas que devem colocar as autoridades em alerta e implicam maior vigilância em animais e humanos. "O vírus de certa forma já se adaptou a espécies mamíferas e a seres humanos, então desse ponto de vista é preocupante", disse ele à Reuters em uma entrevista por telefone. "Realmente devemos manter um olho muito atento sobre isso." A Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar da China confirmou no domingo que três pessoas foram infectadas com a nova gripe H7N9, com duas mortes de homens em Xangai, de 87 e 27 anos, que adoeceram no final de fevereiro. As autoridades chinesas nos últimos dois dias confirmaram mais seis casos, incluindo outra morte. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que os casos de H7N9 são "motivo de preocupação", porque são os primeiros em seres humanos. "Isso faz com que seja um evento único, que a Organização Mundial de Saúde está levando a sério", afirmou a agência de saúde da ONU, com sede em Genebra, nesta quarta-feira

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