domingo, 14 de abril de 2013

Conservação correta do solo ganha incentivo com Plano ABC

Conservação correta do solo ganha incentivo com Plano ABCDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 14/04/2013 Para tratar do tema, no dia 16 de abril, o Ministério da Agricultura e a CNA promovem o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Sol A produção sustentável na agricultura brasileira, que ganhou novo impulso com a implantação do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), desde 2011, é um dos fatores que vem permitindo um avanço na correta conservação do solo. – O ABC foi concebido e está sendo implementado em todo o território nacional e tem como base, nas tecnologias disponibilizadas (integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de pastagens degradadas, sistema plantio direto, entre outras) o uso e o manejo conservacionista dos recursos naturais, em destaque o de solo e da água, que oferecem inúmeros benefícios ambientais, sociais e econômicos – destaca Elvison Ramos, coordenador-técnico de Implementação do Plano ABC. Para tratar do tema, no dia 16 de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promovem o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo. A data, comemorada no dia 15 de abril, foi instituída pela Lei nº 7.876/1989. No evento, que será realizado no auditório da CNA (SGAN, Quadra 601, Módulo K), serão apresentadas as ações bem-sucedidas na conservação do solo, como o uso do sistema plantio direto e da integração lavoura-pecuária-floresta. No sistema tradicional ou convencional de plantio, o revolvimento constante da terra e a falta da utilização de algumas técnicas conservacionistas acabam prejudicando o solo ao longo do tempo, em termos físicos, químicos e biológicos. Com a adoção de práticas sustentáveis, o produtor pode recuperar o solo, aumentar a quantidade de matéria orgânica e melhorar a capacidade produtiva. – Com isso, há uma recuperação da biodiversidade do solo e um incremento dos processos biológicos, beneficiando diretamente o produtor com a redução de custos de produção, como, por exemplo, no uso de agrotóxicos, fertilizantes e adubos – explica Elvison. Ele também destaca que essas ações permitem conciliar a conservação do meio ambiente com a produção agropecuária, que, ao longo prazo, pode aumentar a produtividade. Estes dois fatores juntos, a redução dos custos de produção e o aumento de produtividade, são os responsáveis em melhorar a renda do produtor rural. O coordenador do Plano ABC ainda ressalta que o uso de práticas sustentáveis de produção agropecuária permite que o solo não fique exposto aos agentes naturais, evitando erosão e mantendo sua estrutura. Assim, a água da chuva infiltra na terra com mais facilidade, chega de maneira mais fácil ao lençol freático, alimenta as nascentes e beneficia produtores rurais e a sociedade como um todo. Além disso, as técnicas contribuem para a redução na emissão de gases do efeito estufa, como óxido nitroso e o metano, e aumento do sequestro de carbono. – O ABC consolidou as técnicas de sustentabilidade disponíveis no Brasil, que podem ser adaptadas a qualquer produtor, seja da agricultura familiar, seja de pequena, média ou grande propriedade. O Plano está apoiado num tripé de ganhos sociais, econômicos e ambientais – enfatiza Elvison. Segundo ele, dados de um sistema de monitoramento georreferenciado (com imagens de satélites) vão permitir, já a partir de 2014, fazer um levantamento e, com essas informações concretas, verificar o quanto foi possível mitigar os gases poluentes nos últimos anos, nas diferentes regiões do país, e qual foi o ganho em termos de incremento de matéria orgânica no solo. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

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