quarta-feira, 3 de abril de 2013

Coreia do Norte pressiona Sul barrando acesso a polo industrial

Coreia do Norte pressiona Sul barrando acesso a polo industrial quarta-feira, 3 de abril de 2013 10:49 BRTPor Ju-min Park PAJU, Coreia do Sul, 3 Abr (Reuters) - A Coreia do Norte interditou na quarta-feira o acesso a um polo industrial mantido conjuntamente com a Coreia do Sul, disseram autoridades, o que coloca em risco um comércio de 2 bilhões de dólares por ano, que é vital para o miserável país comunista. A decisão marca uma escalada no impasse dos últimos meses. Na terça-feira, Pyongyang havia anunciado a reativação de um reator nuclear, atraindo críticas da comunidade internacional, inclusive da aliada China. Em Pequim, o vice-chanceler chinês Zhang Yesui se reuniu na terça-feira com os embaixadores dos Estados Unidos e das duas Coreias para manifestar "séria preocupação" a respeito da península coreana, disse a chancelaria. A Coreia do Sul exigiu que Pyongyang libere o acesso ao Parque Industrial de Kaesong, que fica no território norte-coreano, próximo da fronteira. Seul disse que a Coreia do Norte permitirá que cerca de 800 gerentes e operários de fábricas sul-coreanos que estão na zona voltem para suas casas, mas acrescentou que apenas 36 aceitaram fazer isso na quarta-feira, indicando que as fábricas continuam operando. Quem ficou o fez por opção própria, mas pode ficar sem comida, porque todos os mantimentos precisam ser levados de caminhão da Coreia do Sul, segundo o Ministério da Unificação, que trata de todos os assuntos de Seul com a Coreia do Norte. "Se a questão for prolongada, o governo está ciente de tal situação se materializando", disse um porta-voz do ministério quando questionado sobre o risco de escassez de alimentos. Desde sua inauguração, em 2000, como parte dos esforços para melhorar as relações bilaterais, o polo industrial nunca interrompeu formalmente suas operações. Ele abriga 123 empresas e emprega 50 mil norte-coreanos, produzindo bens baratos, como roupas

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