terça-feira, 23 de abril de 2013

Fibria produz e vende menos no 1º tri, mas vê demanda boa da China

Fibria produz e vende menos no 1º tri, mas vê demanda boa da China terça-feira, 23 de abril de 2013 13:37 Por Roberta Vilas Boas SÃO PAULO, 23 Abr (Reuters) - A fabricante de celulose Fibria ainda vê uma boa demanda da China e de outros mercados compradores, e justifica a queda na produção e das vendas no primeiro trimestre, que levou a empresa a registrar resultado aquém do esperado, a paradas para manutenção em algumas fábricas. A Fibria teve lucro líquido de 24 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de 10 milhões registrado um ano antes, mas reduzindo pela metade o ganho visto nos últimos três meses de 2012, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira. O resultado ficou bem abaixo da média de previsões de analistas obtidas pela Reuters, que apontava lucro de 106 milhões de reais para a empresa no período. "Os embarques diminuíram em função da falta de celulose. A demanda (da China) continua muito boa, a implementação de novas fábricas nos ramos de tissue (sanitários) continuam acontecendo, tem outras que vão acontecer em 2013. O ramo de embalagem também está crescendo na Ásia", disse o diretor Comercial e Logística Internacional da empresa, Henri Philippe van Keero, em teleconferência com jornalistas nesta terça-feira. Em relação aos demais mercados, van Keer afirmou que a demanda dos Estados Unidos se mantém "regular", assim como a da Europa, que apesar da crise não diminui as encomendas por baixos estoques. "Na Europa, há um ano e meio, o volume (de vendas) é regular porque tem estoques apertados". QUEDA NA PRODUÇÃO No primeiro trimestre, a companhia viu a produção de celulose diminuir em 8 por cento na comparação com os três meses até dezembro, somando 1,3 milhão de toneladas, resultado de paradas programadas para manutenção na unidade Veracel e em uma fábrica da unidade Aracruz. As vendas, enquanto isso, caíram 21 por cento em relação ao quarto trimestre, para 1,2 milhão de toneladas, "efeito da sazonalidade daquele trimestre", segundo a empresa. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, as vendas caíram 10 por cento.

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