quinta-feira, 18 de abril de 2013

Fraqueza no sul da Europa e na França pressiona vendas do Carrefour

Fraqueza no sul da Europa e na França pressiona vendas do Carrefour quinta-feira, 18 de abril de 2013 07:46 BRT PARIS, 18 Abr (Reuters) - O Carrefour, maior grupo varejista da Europa, registrou uma desaceleração no crescimento das vendas comparáveis no primeiro trimestre, refletindo o ambiente desafiador na Espanha e na Itália e uma deterioração em seus hipermercados na França. Fora da Europa, o Brasil, maior mercado do Carrefour depois da França, continuou a mostrar crescimento robusto, enquanto a China melhorou o desempenho, informou a companhia nesta quinta-feira. A França, que é responsável por 40 por cento das vendas do grupo, é fundamental para os investidores avaliarem se o Carrefour pode finalmente recuperar anos de fraco desempenho n Europa, onde os hipermercados foram atingidos pela concorrência de lojas especializadas e pela tendência de compras locais e online. A maior varejista do mundo depois do Wal-Mart disse que as vendas do primeiro trimestre somaram 20,8 bilhões de euros (27,1 bilhões de dólares), um pouco abaixo da média estimada de 20,9 bilhões de euros em uma pesquisa da Reuters com analistas. Excluindo combustíveis e efeitos do câmbio, a receita subiu 0,2 por cento, ante 0,4 por cento no quarto trimestre de 2012. Na França, a receita diminuiu 1,4 por cento, após queda de 0,8 por cento no quarto trimestre, também afetada pelo efeito negativo do calendário e condições climáticas desfavoráveis. As vendas mesmas lojas --que consideram unidades em operação há pelo menos 12 meses-- em hipermercados do Carrefour na França caíram 2,9 por cento, após declínio de 2 por cento no quarto trimestre. As vendas de alimentos, no entanto, continuaram a crescer ao longo do trimestre. Em meio a um plano de recuperação, Georges Plassat, que se tornou presidente-executivo do Carrefour em maio de 2012, prometeu reduzir custos, melhorar a competitividade dos preços e simplificar a oferta de produtos, particularmente no problemático setor não-alimentício. (Por Dominique Vidalon)

Nenhum comentário:

Postar um comentário