terça-feira, 9 de abril de 2013

Governo discute política para reestruturação produtiva no semiárido nordestino

Governo discute política para reestruturação produtiva no semiárido nordestino Medidas, que incluem fornecimento de sementes e crédito para recuperação do rebanho, devem ser colocadas em prática assim que as chuvas voltarem a cair na região APÓS A SECA 09/04/2013 | 12h11 O governo federal estuda a execução de uma política para reestruturação produtiva no semiárido nordestino, visando melhorar a convivência da região com o período de seca, anunciou na terça, dia 9, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Entre outras iniciativas de apoio à região, estão previstos o fornecimento de sementes e a oferta de linha de crédito subsidiada para recuperação do rebanho. Segundo ele, o programa deverá ser implantado assim que as chuvas chegarem ao semiárido. Para a formatação da política, o ministro informou que estão sendo ouvidos os governadores do Nordeste, os secretários estaduais de Agricultura, entidades ligadas aos produtores, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), os movimentos dos pequenos agricultores, trabalhadores sem terra, universidades e centros de pesquisa. Segundo o ministro, enquanto as novas medidas não são implantadas, prossegue a execução de políticas emergenciais para minorar os problemas provocados pela seca. Estão sendo feitas perfurações de poços, obras em barragens adutoras e a transposição de bacias hidrográficas, área em que o governo está investindo R$ 30 bilhões. De acordo com Vargas, só nas obras de transposição do Rio São Francisco, foram gerados mais de quatro mil empregos. O ministro disse que o período de seca no Nordeste apresenta ciclo de 11 anos para dois anos de chuvas. Segundo ele, a expectativa é que 2014 já seja “um ano bom para os agricultores". As medidas emergenciais em andamento para garantia da safra – como a concessão de Bolsa Estiagem, operações com carro-pipa e oferta de linhas de crédito emergenciais para a agricultura, o comércio e a indústria na região – resultam atualmente de investimentos de R$ 2,75 bilhões, incluindo a renegociação de dívidas e prorrogação de parcelas. AGÊNCIA BRASIL

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