segunda-feira, 15 de abril de 2013

Grãos: mercado inicia semana devolvendo parte dos ganhos

Grãos: mercado inicia semana devolvendo parte dos ganhos 15/04/2013 07:34 Nesta segunda-feira (15), os futuros dos grãos iniciam a semana devolvendo parte dos grãos registrados na última semana na Bolsa de Chicago. Por volta das 7h43 (horário de Brasília), a soja operava com baixas entre 9,50 e 11,25 pontos, o milho entre 8,25 e 12,50 pontos e o trigo entre 9,50 e 11,25. A última semana terminou com preços em alta para os grãos, que novamente focam os fundamentos de oferta e demanda - principalmente os ajustados estoques norte-americanos. Além disso, outro fator de sustentação para os preços é a firmeza das cotações no mercado interno dos EUA, que observa os produtores freando suas vendas a espera de preços melhores enquanto a demanda - tanto interna quanto para exportação - se mantém bastante aquecida. Porém, para definir uma tendência para os preços, os investidores aguardam informações sobre o desenvolvimento da nova safra norte-americana. Segundo analistas, nas próximas semanas a atenção do mercado deverá se voltar cada vez mais para o desenvolvimento desta temporada para definir um caminho mais específico para os preços. Veja como os preços encerraram a última sexta-feira (12): Após semana volátil, soja encerra 6ª feira com boas altas em Chicago Depois de uma semana de bastante volatilidade, a soja conseguiu fechar a semana em alta na Bolsa de Chicago. Na sessão desta sexta-feira (12), os futuros da oleaginosa operaram durante todo o tempo do lado positivo da tabela e os principais vencimentos terminaram o dia com altas de mais de 10 pontos, e o contrato maio/13 recuperou o patamar dos US$ 14/bushel. Segundo analistas, com essa recuperação os preços atingiram os melhores patamares em duas semanas. O aperto nos estoques de soja norte-americanos tem sido o principal fator de sustentação para os preços, principalmente para as posições de curto prazo. O cenário de fundamentos positivos se completa com a demanda muito aquecida. A procura mundial por soja ainda se mostra bastante firme e tem se deslocado cada vez mais para os Estados Unidos em função da falta de infraestrutura logística do Brasil. Apesar dos já apertados estoques, a demanda para soja para exportação continua pela produto norte-americano, a qual tem que "competir" com a procura do mercado interno, mais intensa diante de um maior consumo local de óleo e farelo. Números apontam que o esmagamento de soja nos EUA está 8,5% maior do que no mesmo período do ano passado. No entanto, as recentes baixas dos preços faz com que os produtores que ainda têm soja segurem suas vendas à espera de valores melhores. "A falta de produto e a resistência em vender faz com que os preços voltem a subir, principalmente os que se referem à safra velha - 2012/13 -, além de promover uma firmeza aos prêmios no mercado físico norte-americano", diz Marcos Araújo, analista da Agrinvest. No entanto, apesar de terem registrado uma sessão positiva nesta sexta-feira, os contratos referentes à safra nova dos Estados Unidos podem ser pressionados com a proximidade da entrada da oferta norte-americana. "O que poderia pressionar o mercado daqui para frente é o ritmo da evolução do plantio nos EUA", explica Araújo. Frente a isso, para o analista, este seria um bom momento para que o produtor de soja faça algumas vendas, já que uma pressão para as cotações no segundo semestre, mesmo que não muito expressiva, seria inevitável. Fonte: Notícias Agrícolas

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