domingo, 21 de abril de 2013

Gripe aviária levará China a consumir mais carne suína e de peixe

Gripe aviária levará China a consumir mais carne suína e de peixe 21/04/2013 | 10h21 Aumento do preço da carne de peixe no mer O surto de gripe aviária na China pode aumentar a demanda dos consumidores chineses por carne suína e de peixe e reduzir a procura por carne de aves, projetou o Conselho de Grãos dos Estados Unidos (USGS). “Há indícios de que as pessoas podem estar substituindo carne de aves por suína”, disse Bryan Lohmar, diretor do UGGS na China, em relatório. O preço da carne suína caiu nas últimas semanas, mas isso tem sido atribuído ao aumento da oferta após o crescimento do abate de porcos, segundo traders. Já o preço do peixe está subindo, uma indicação de que consumidores podem estar substituindo aves por peixes, conforme o relatório do USGC. Se isso vai ou não afetar a demanda por ração dependerá da duração e extensão geográfica do surto de gripe aviária, destacou o conselho. Os porcos requerem rações energéticas como o milho. Isso significa que qualquer substituição da carne de aves por suína limitará o efeito de uma possível diminuição do consumo de ração por criadores de aves, acrescentou. Antes do surto de gripe aviária, companhias privadas haviam agendado importações de cerca de 1,2 milhão de toneladas de milho dos Estados Unidos para embarque no quarto trimestre, disseram traders. Mas, desde que a doença começou a se espalhar, a China já abateu milhares de aves, o que leva traders a projetar uma queda da procura por farelo de soja e milho. "À medida que os casos se espalham para outras regiões, como Pequim e Henan, (...) a redução dos estoques de aves irá reduzir o consumo de ração na indústria", apontou o USGC. A China produz cerca de 17 milhões de toneladas de carne de aves por ano e uma redução de 5% pode diminuir em 2,25 milhões de toneladas a demanda por ração de milho, segundo a entidade. A China é o maior produtor mundial de carne suína e consome metade da produção mundial, de acordo com estimativas da indústria. Agência Estado

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