domingo, 21 de abril de 2013
Hidrovia é o principal caminho de exportação da soja na região Norte
Hidrovia é o principal caminho de exportação da soja na região Norte
21/04/2013 08h00- Atualizado em 21/04/2013 08h00
São mais de mil quilômetros de extensão em Rondônia e no Amazonas.
Rio Madeira movimentou quase 3,4
A região sul de Rondônia é a principal produtora de soja do Estado e também é passagem para os grãos que vem de Mato Grosso. Durante a safra, centenas de caminhões carregados com soja percorrem a BR-364 até chegar a Porto Velho, para escoar a safra pela hidrovia do Rio Madeira. É uma viagem cheia de desafios. A começar pela situação das rodovias, onde se vê buracos nos dois lados da pista, obrigando os motoristas a reduzir a velocidade.
Quando os caminhões chegam a Porto Velho, a soja é descarregada e os grãos vão para as barcaças graneleiras. A viagem dura mais de dois dias. Cerca de 55 horas. As barcaças descem o Rio Madeira, depois o Rio Amazonas até chegarem ao município de Itacoatiara.
Além de exportar a soja em grão, o porto também trabalha com o farelo. Cerca de 15% das cargas são beneficiadas ali mesmo, em Itacoatiara. A indústria que atua no porto ajuda a gerar renda na região.
A empresa mostrada na reportagem recebe por semana 40 barcaças. Cada uma delas com duas mil toneladas de soja. Uma máquina suga os grãos e deposita nas esteiras que vão direto para os armazéns.
A soja é transportada em navios de até 220 metros. Duas boias ajudam a embarcação a ficar parada enquanto a soja é carregada, processo que chega a demorar até quatro dias. Um deles vai levar 40 mil toneladas de farelo. De Itacoatiara, o navio percorre o Rio Amazonas até a sua foz, no Oceano Atlântico, e de lá vai para Ásia e Europa.
"Nós estamos a 600 milhas do oceano. Do oceano até os portos destino levam em torno de 20 dias", conta Jander Santos, supervisor de operações. Uma das vantagens desse trajeto é o tempo de viagem, que é reduzido em até seis dias em relação aos portos do sul do Brasil.
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