terça-feira, 23 de abril de 2013

Indústria brasileira de cartões desacelera

Indústria brasileira de cartões desacelera terça-feira, 23 de abril de 2013 14:37 SÃO PAULO, 23 Abr (Reuters) - Na esteira da fraca atividade econômica do país, a indústria brasileira de meios de pagamento eletrônicos de cartões de crédito e débito mostrou nesta terça-feira que está entrando numa fase de crescimento menos acentuado. Segundo dados da Abecs, entidade que representa o setor, o volume financeiro faturado por meio dos cartões de crédito e de débito em 2012 foi de 724,3 bilhões de reais, uma expansão de 17,9 por cento sobre 2011. Para este ano, mesmo apoiada na estimativa de que o PIB brasileiro crescerá ao redor de 3 por cento --ante crescimento de 0,9 por cento no ano passado--, a Abecs estima que o setor desacelere o avanço para 16,9 por cento. Segundo o diretor-presidente da Abecs, Marcelo Noronha, a tendência de maior uso dos cartões, substituindo outros meios como dinheiro e cheques, tende a continuar nos próximos anos, fazendo o país se aproximar do padrão de mercados como os EUA. Em 2012, os pagamentos com cartões representaram 26,4 por cento do consumo das famílias, ante menos de 20 por cento anos atrás. No mercado norte-americano, segundo a Abecs, esse percentual está ao redor de 45 por cento. "Vamos seguir tendo crescimento expressivo nos próximos dez anos", disse Noronha a jornalistas. "Mas vai mudar a velocidade do crescimento". Nos últimos anos, o mercado de cartões no Brasil vinha se expandindo mais de 20 por cento ao ano. A expectativa da Abecs era de crescimento de 20 por cento no ano passado. Para o relatório de 2012, a entidade eliminou os números dos cartões private label, aqueles emitidos por varejistas, e passou a considerar apenas as transações feitas por esses cartões fora da loja emissora. "As transações feitas com cartões de crédito e de débito têm dados mais precisos", disse Noronha BRT

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