terça-feira, 2 de abril de 2013

Markit Actividade das fábricas na zona euro piora em Março

Markit Actividade das fábricas na zona euro piora em Março A contracção da actividade do sector manufactureiro da zona euro acentuou-se em Março, caindo para os 46,8 pontos, o mínimo dos últimos três meses, divulgou esta terça-feira a em Este indicador fixou-se nos 47,9 pontos em Fevereiro, situando-se abaixo dos 50 pontos que marcam a linha de separação entre a contracção e a expansão da actividade do sector na área do euro. Os indicadores por país mostram que as fábricas na Alemanha e na Irlanda, que na sondagem de Fevereiro foram as que melhor desempenho tiveram, contraíram-se em Março e que no caso dos restantes países a situação piorou ainda mais. O índice que mede o poder de compra dos gestores da zona euro, o PMI, destaca que a crise se aprofundou em Março com “o agravamento das condições industriais” em todos os países da zona do euro, de acordo com a Markit Economics, que elabora os dados. O economista-chefe da empresa, Chris Williamson, assinalou no comunicado enviado à imprensa que a aceleração da contracção “eleva o risco de que o abrandamento possa ainda intensificar-se no segundo trimestre deste ano”. PUB No caso da Alemanha, o índice PMI do sector manufactureiro do país, que representa 50% do Produto Interno Bruto (PIB) alemão, caiu para os 49 pontos, contra 50,3 pontos no mês de Fevereiro, colocando o sector em contracção. Já na Irlanda, o índice situou-se em Março nos 48,6%, o que representou o valor mais baixo dos últimos 14 meses. A Áustria, Países Baixos, Itália e Espanha estão igualmente em mínimos superiores a três meses. A França, por sua vez, apesar de apresentar a segunda maior contracção, viu o índice PMI sectorial subir ligeiramente para os 44 pontos, contra 43,9 pontos em Fevereiro, mas manteve-se longe do nível que separa o crescimento da contracção da actividade. O PMI francês superou apenas o da Grécia que se fixou 42,1 pontos em Março. O indicador PMI serve para avaliar a saúde da economia através de entrevistas feitas a mais de 20 mil gestores de empresas.

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