sábado, 27 de abril de 2013

Mercado da soja realiza lucros em Chicago após recentes altas

Mercado da soja realiza lucros em Chicago após recentes altas/ 27.04.2013 | 05h00 As notícias negativas do mercado financ Ontem, sexta-feira (26), os futuros da soja, milho e trigo operaram do lado negativo da tabela na Bolsa de Chicago. Os investidores realizaram lucros, após os bons ganhos registrados na sessão anterior, principalmente nos contratos da soja. Por volta das 11h50, as principais posições da commodity trabalhavam com pequenas perdas entre 2,50 e 5,75 pontos. O contrato maio/13, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 14,21/bushel. Segundo o operador de mesa da Terra Investimentos, Bruno Perottoni, as quedas de ontem no mercado de commodities agrícolas são decorrentes da realização de lucros por parte dos investidores depois das altas de quinta (25). “O mercado subiu e parou próximo de alguns patamares de resistência, perto de US$ 13,90/bushel no contrato julho/13”, afirma o operador. Além disso, as notícias negativas do mercado financeiro sobre o crescimento da economia dos Estados Unidos também exercera-m pressão no mercado. Ainda na quinta, o Conselho Internacional de Grãos (IGC na sigla em inglês) diminuiu a projeção para a importação de soja da China na temporada 2012/13, de 61 milhões de toneladas para 59 milhões de toneladas, em função das notícias de gripe aviária no país. Devido ao surto da doença na nação asiática milhares de aves já foram abatidas e a expectativa é que haja uma diminuição na demanda por soja para a fabricação de ração. Segundo analistas, essa situação teria contribuído para pressionar as cotações futuras em Chicago. A China é o maior importador global de oleaginosa e compra o grão, principalmente, dos Estados Unidos e da América do Sul. Por outro lado, o operador destaca que a esperança é que a situação não alcance grandes proporções e que ainda não pesa sobre os preços futuros. Já em relação à compra de 300 mil toneladas de milho norte-americano por parte da China, anunciada ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o operador sinaliza que “acendem uma luz amarela” sobre a possibilidade de uma demanda maior pelo cereal em 2013. Agronotícias

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