terça-feira, 23 de abril de 2013
Moçambique: procuradoria de Manica promete novo plano para travar tráfico humano e de órgãos
23.04.2013, 23:28, hora de Moscou
Seis meses após ter decretado "alerta vermelho", a procuradoria de Manica, centro de Moçambique, admite falhas na estratégia para travar o tráfico humano e de órgãos, mas promete um novo plano, disse terça-feira à Lusa fonte oficial.
"O elemento repreensão simplesmente não está a responder com aquilo que nós prevíamos. Já há condenações de muitas pessoas por causa disso (o tráfico humano e de órgãos), mas o fenômeno continua, então temos que procurar a origem do problema e começar a atacar aí", disse à Lusa Firmino Emílio, porta-voz da procuradoria de Manica.
Em Setembro de 2012, a procuradoria de Manica decretou "alerta vermelho" ao considerar "alarmante" a subida do número de casos de tráfico de pessoas e de órgãos humanos na província, mas, disse, ainda faltam verbas públicas específicas para investigação.
Dados da procuradoria indicam que em 2012 foram registados oito casos de tráfico de pessoas e de órgãos humanos em Manica, menos três que em 2011.
No primeiro trimestre de 2013, foram registados 10 casos de tráfico, mas apenas os que ocorreram em Chimoio, a capital, estão na procuradoria provincial, estando os restantes seis casos de Manica, um de Sussundenga e um de Gondola ainda por encaminhar àquela instância.
"Estamos a ter um crescimento até de certo modo galopante, a contrariar as nossas expectativas de redução do fenômeno", disse Firmino Emílio, que avançou já estar estabelecido um novo mecanismo de atuação para contornar o fenômeno.
Ainda segundo a mesma fonte, foi criado um grupo de referência, que vai fixar mecanismos coordenadas entre os vários intervenientes, que inclui a procuradoria, polícia, instituições públicas (Saúde e Ação Social) e a organização Save The Children internacional, para implementar uma acção conjunta.
-- Angop
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