quarta-feira, 24 de abril de 2013

Monitoramento de agrotóxicos no RS começará em maio

Monitoramento de agrotóxicos no RS começará em maio 24/04/2013 15:24 A partir do mês de maio, começará a ser executado o Programa de Monitoramento de Qualidade de Produtos Hortigranjeiros no Rio Grande do Sul. O objetivo é monitorar a presença de resíduos de agrotóxicos de uso não autorizado no Brasil e/ou autorizados, mas acima dos limites máximos estabelecidos ou de uso não recomendado para a cultura. A iniciativa para implantar e cumprir o programa é do Ministério Público Estadual (MPE), por meio de um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado, em outubro do ano passado, entre o órgão, a Ceasa/RS (Centrais de Abastecimento do Estado), Vigilâncias Sanitárias do RS e municípios, Laboratório Central do Estado (Lacen) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RS (Crea/RS). Na visão do MPE e das entidades, o termo responde a uma demanda da sociedade por maior segurança no ambiente de trabalho e por maior qualidade dos alimentos comercializados no Rio Grande do Sul. Uma reunião realizada este mês com as entidades participantes acertou os detalhes operacionais do processo, como a metodologia e o papel de cada entidade. Serão coletadas 20 amostras mensais de cinco diferentes produtos, tanto dos produtores, como dos comerciantes (permissionários). Quem infringir a lei poderá perder o direito da venda do produto pelo prazo de até um ano. As coletas ocorrerão na Ceasa/RS, uma vez que no local são comercializados 35% dos hortigranjeiros consumidos no Estado, provenientes de todo o Rio Grande do Sul e de fora dele e que possuem rastreabilidade. Os hortigranjeiros estão sujeitos à contaminação por agentes físicos, químicos e biológicos, desde sua origem até o consumidor final. O gerente técnico da Ceasa/RS, Amauri Moraes, lembra que o programa de monitoramento já foi realizado entre os anos de 1999 a 2008. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos, com um consumo de 19% do total usado no mundo inteiro. Em média, o país consome em torno de 5,2 litros de agrotóxicos por pessoa a cada ano. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), há dois principais efeitos negativos sobre a população em caso de alto e indiscriminado uso de pesticidas. O primeiro é o risco da exposição dos trabalhadores rurais na sua aplicação. O segundo é o aumento do risco nutricional para consumidores que ingerem o alimento contaminado. Fonte: Assessoria

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