terça-feira, 2 de abril de 2013

Nielsen Vendas de marcas de fabricantes estão a crescer mais que as marcas próprias

Nielsen Vendas de marcas de fabricantes estão a crescer mais que as marcas próprias As vendas em valor de marcas de fabricantes estão a crescer a um ritmo superior que o das marcas próprias (da distribuição), de acordo com dados da Nielsen sobre o mercado portugu As marcas próprias ou de distribuição são criadas pelos retalhistas, enquanto as restantes são desenvolvidas pelo fabricante de uma marca ou serviço. De acordo com os dados, no final de Fevereiro, as marcas de fabricantes cresciam, em valor, 2,6%, acima das marcas de distribuição, que avançavam 1,9%. Em Janeiro, as vendas de marca da distribuição, vendidas pelas cadeias de supermercados ou hipermercados, cresciam 3,3%, enquanto no final de Dezembro o ritmo era de 5,5% e um mês antes era de 6%, o que demonstra o abrandamento na comercialização deste tipo produtos. Por outro lado, as marcas de fabricantes, que tinham vindo a perder terreno face às marcas próprias, inverteram a tendência. Em Novembro passado, de acordo com dados da Nielsen, as vendas em valor dos produtos da marca de fabricantes regressaram a terreno positivo, ao crescer 0,3%, depois de ter estado a cair durante o segundo semestre de 2012. Em Dezembro, as vendas estagnaram, tendo voltado a crescer em Janeiro, a um ritmo de 1,9%, com Fevereiro a representar a sua maior subida (de 2,6%) desde maio de 2012. Instada pela Lusa a comentar estes dados, a directora-geral da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, Ana Isabel Trigo Morais, considerou um "sinal positivo da verdadeira concorrência" entre as marcas de fabricantes e as marcas de distribuição". De acordo com a responsável, "as marcas de distribuição tiveram um crescimento muito expressivo em Portugal nos últimos dois a três anos" e agora é natural que aconteça um reajustamento do mercado. "Agora chegou a um momento em que o crescimento abranda", disse. "Todas as marcas estão a ajustar as suas propostas de valor ao bolso do consumidor", concluiu. Por segmentos de negócio, na alimentação, os fabricantes ganham as vendas (subida de 3,7%), crescendo acima das marcas de distribuição (2,7%). PUB Nas bebidas, o crescimento das vendas para os fabricantes é de 1,6% no final de Fevereiro, enquanto nas marcas próprias registou-se um decréscimo de 3,6%. Também na higiene do lar os fabricantes levam a melhor sobre as marcas da distribuição (subida de 2,2% contra aumento de 0,9%, respectivamente), e só na área da higiene pessoal é que a marca própria ganha terreno (cresce 0,8% enquanto os fabricantes perdem 0,3% em vendas). No total, os bens de grande consumo aumentaram 2,3% a facturação em Fevereiro, face ao mês anterior, o qual tinha registado um crescimento mensal de 3%. Em termos homólogos, o mercado de grande consumo no final de Fevereiro cresceu 2,7% para 1,2 milhões de euros.

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