sexta-feira, 26 de abril de 2013

Novo governo do Paraguai tentará manter estabilidade econômica

Novo governo do Paraguai tentará manter estabilidade econômica sexta-feira, 26 de abril de 2013 21:24 ASSUNÇÃO, 26 Abr (Reuters) - O novo governo que assumirá o Paraguai em agosto tentará manter a estabilidade macroeconômica conquistada nos últimos oito anos para dar segurança aos investidores, disse um dos principais assessores do presidente eleito Horacio Cartes. Germán Rojas, ex-presidente do Banco Central que lidera a equipe de transição da nova administração, garantiu à Reuters que Cartes levará adiante uma lei de responsabilidade fiscal que ajude a reduzir o déficit orçamentário, a fim de evitar aumento de impostos. "O desafio é consolidar o processo que o Paraguai vem experimentando, não apenas agora, mas desde que começou a mostrar seus primeiros sinais em 2005 ... não podemos sair da linha de bons indicadores que estamos experimentando", disse. Cartes, um dos homens mais ricos do Paraguai, venceu as eleições de domingo com 46 por cento dos votos, marcando o retorno ao poder do conservador Partido Colorado que governou o país durante seis décadas até 2008. Analistas não esperam grandes mudanças na política econômica do quarto exportador mundial da soja e acreditam que o novo governo continuará apoiando o poderoso setor do agronegócio. As autoridades preveem uma expansão econômica de 13 por cento em 2013, estimulada pelo bom ano agrícola. O Partido Colorado obteve maioria absoluta na Câmara dos Deputados e ganhou mais assentos no Senado do que os que tem na atual legislatura, o que dará ao futuro presidente tranquilidade para levar adiante sua agenda de reformas. Rojas disse que uma das prioridades do novo governo será a aprovação de uma lei de responsabilidade fiscal que estabeleça tetos para os gastos orçamentários e critérios para os aumentos salariais aos funcionários públicos. O orçamento de 2012 registrou um déficit de 1,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) após oito anos consecutivos de superávit. Neste ano, a estimativa oficial é de um déficit de 2,6 por cento do PIB, depois que o Congresso aprovou aumentos salariais sem uma fonte clara de financiamento.

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