terça-feira, 9 de abril de 2013

Operação Robusta desarticula esquema de sonegação fiscal na comercialização de café

Operação Robusta desarticula esquema de sonegação fiscal na comercialização de café Foram identificadas operações simuladas de compra e venda de café entre Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, com uso de notas fiscais inidôneas POLÍCIA 09/04/2013 | 12h35 Como parte da ação de combate à corrupção realizada na terá, dia 9, em 12 Estados brasileiros, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro deflagraram operação conjunta para desarticular esquemas de sonegação fiscal praticados por empresas que comercializam café em grãos. Em Minas Gerais, sete pessoas foram presas na Operação Robusta. Desde o início da manhã, foram cumpridas em Minas Gerais ordens judiciais de busca e apreensão em sete empresas e dois escritórios de contabilidade nas cidades de Manhuaçu, Ervália e Resplendor, além de mandado de prisão expedido contra um contador. O objetivo principal é identificar os reais coordenadores do esquema e a localização dos ativos sonegados e desviados dos cofres públicos. De acordo com informações do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), foram identificadas operações simuladas de compra e venda de café entre os três Estados com uso de notas fiscais inidôneas. A finalidade é não pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os reais beneficiários do esquema foram os corretores e atacadistas de café envolvidos na fraude. No Espírito Santo, a operação cumpre 11 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão temporária, além da efetivação de ordens judiciais de sequestro de bens, ativos e valores supostamente desviados, visando à restituição dos valores sonegados. Os três Estados foram lesados pelo esquema de sonegação. O Espírito Santo é o que teve mais prejuízos, pois recebeu mais créditos inidôneos, seguido por Minas e Rio de Janeiro. No Espírito Santo, a ação resultou na sonegação de R$ 100 milhões nos últimos três anos, segundo estimativa do MP local. Em Minas Gerais, a operação conta com a participação de 21 auditores fiscais, 21 policiais militares e três promotores de Justiça. No Espírito Santo, 10 membros do Ministério Público, 35 auditores fiscais e 94 policiais militares auxiliam nos trabalhos. AGÊNCIA BRASIL

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