sábado, 13 de abril de 2013

Órgão de fiscalização britânico investiga games "gratuitos" para crianças

LONDRES, 12 Abr (Reuters) - O órgão fiscalizador de consumo da Grã-Bretanha iniciou uma investigação para apurar se crianças e jovens estão sendo injustamente pressionados a comprarem conteúdo extra em jogos online supostamente gratuitos, em meio a relatos da mídia de crianças que contraíram dívidas de centenas de libras, sem o conhecimento dos pais. A investigação do Office of Fair Trading (OFT) vai analisar os muitos jogos que são livres para se inscrever, mas incorrem em custos depois. Alguns deles oferecem a oportunidade de "melhorar" as contas gratuitas por meio de uma adesão paga, proporcionando mais acesso do que com a conta gratuita. Outros incentivam compras para acelerar o jogo ou para dar acesso a recursos extras. Em particular, o OFT irá considerar se esses aplicativos incitam crianças a comprarem algo ou a incomodarem seus pais ou outros adultos para comprar por eles. "Estamos preocupados que as crianças e seus pais poderiam estar sujeitos a uma pressão injusta para comprar, quando estão jogando jogos que achavam que eram livres, mas pelos quais podem assumir gastos realmente substanciais", disse o diretor sênior da OFT para Bens e Consumo, Cavendish Elithorn, acrescentando que o órgão fiscalizador não pretende proibir as compras em jogos. O OFT irá observar se o custo total de alguns destes jogos é esclarecido quando o download é feito pela primeira vez. A BBC relatou o caso de uma criança de cinco anos, Danny Kitchen, de Bristol, que conseguiu acumular cobranças de mais de 1.700 libras no mês passado, ao brincar com o jogo Zombies contra Ninjas, no iPad de seus pais. Desde então, o dinheiro tem sido reembolsado pela Apple. (Reportagem de Dasha Afanasieva

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