segunda-feira, 1 de abril de 2013

Preço dos alimentos é menor, mas ainda está alto e perto de pico histórico

por Leda Letra, da Rádio ONU Afirmação é do Banco Mundial, que destaca que metade dos obesos vive em nove países incluindo o Brasil; valor dos alimentos caiu por seis meses consecutivos. O preço global dos alimentos caiu por seis meses consecutivos, mas continua muito alto e perto de um pico histórico. A afirmação está em um relatório do Banco Mundial. O órgão avaliou os preços entre outubro do ano passado e fevereiro, que estiveram 9% abaixo da alta de agosto. A queda acentuada no uso de trigo e a redução no consumo do milho para etanol nos Estados Unidos, levaram ao valor menor. Contradição Mas o Banco Mundial afirma que as incertezas continuam. Os estoques globais de cereais caíram 3% em 2012. Já o preço das oleaginosas aumentou por três meses seguidos. Segundo o órgão, a volatilidade no preço dos alimentos influencia a fome e a desnutrição, mas também contribui para a obesidade. Em tempos de crise, as pessoas optam por comidas mais baratas e menos nutritivas, como fast-foods. Número de Casos O vice-presidente do Banco Mundial para Redução da Pobreza ressaltou que esses alimentos mais baratos tem “calorias elevadas e pouco valor nutritivo”. Otaviano Canuto afirma que metade dos obesos do mundo vivem em apenas nove países, incluindo Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos e Rússia. O Banco Mundial destaca que essa é uma evidência de que a obesidade não está restrita a países ricos. Em 2008, cerca de 1,5 bilhão dos adultos estavam acima do peso. Estima-se que até 2030, serão 2,1 bilhões com o peso acima do ideal e 1,1 bilhão de obesos. Segundo o órgão, apesar da gravidade do problema, reduzir a obesidade não está no topo das políticas globais. Alguns governos não tem nenhuma iniciativa para diminuir a obesidade. Já outros impõe taxas ou restrições a alguns tipos de alimentos e promovem campanhas educativas. * Publicado originalmente no Rádio ONU. (Rádio ONU)

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