quarta-feira, 24 de abril de 2013

Produtor mato-grossense poderá financiar moradias

Produtor mato-grossense poderá financiar moradias 24/04/2013 07:42 Agricultores familiares de Mato Grosso podem acessar crédito para construção ou reforma de moradias no campo, no valor de até R$ 90 mil, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, enquadrado no Plano Nacional de Habitação Rural (PNHR). Captação do recurso deve ser feita por meio de uma entidade organizada, pública ou privada, sem fins lucrativos. Distribuição do recurso é feita conforme a classificação em 3 grupos, de acordo com a renda familiar anual, que não pode ultrapassar o valor máximo de R$ 60 mil. Pagamentos podem ser feitos no prazo variável de 4 a 10 anos, em prestações semestrais ou anuais. Taxa de juros incidente varia entre 5% a 7,16% ao ano, acrescida da TR. Por exemplo, uma família de agricultores com renda anual de até R$ 15 mil pode emprestar até R$ 28,5 mil para construção ou R$ 17,2 mil para reforma da residência, pagando num prazo de 4 anos, em prestações anuais equivalentes a 1% do valor financiado. Programa atende também famílias integrantes de comunidades tradicionais, idosos, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e mulheres responsáveis pelo domicílio. Gerente de Mercado de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura Familiar do Banco do Brasil, Edson Anelli, adiantou que por enquanto nenhuma operação foi realizada em Mato Grosso por meio desse programa, mas que em 6 municípios os projetos para captação do recurso estão sendo trabalhados. “Algumas instruções mudaram e a gente começou a trabalhar (com elas) a partir de janeiro”. Estimativa do Banco do Brasil é que 10 mil unidades habitacionais possam ser enquadradas. Mas, a Fetagri projeta um déficit habitacional no meio rural de 90 mil unidades, entre reforma e construção. Presidente da entidade, Adão Silva, diz que no dia 6 de maio, às 9h, na chácara de treinamento da Fetagri, será realizada uma reunião para tratar do assunto, com a participação de representantes do Banco do Brasil e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Fonte: A Gazeta

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