domingo, 7 de abril de 2013

Produtores baianos estão frustrados com pacote de combate à seca anunciado por Dilma, diz Faeb

Produtores baianos estão frustrados com pacote de combate à seca anunciado por Dilma, diz Faeb Presidente da entidade afirma que esperava O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), João Martins, afirmou que o anúncio do pacote de medidas para combater os efeitos da seca no Nordeste, lançado na última semana pela presidente Dilma Rousseff, em Fortaleza, frustrou as expectativas gerais do setor agropecuário baiano. Segundo ele, não foram comunicadas medidas efetivas de apoio à recuperação da economia agropecuária. Conforme o presidende da Faeb, "a maioria dos recursos já é carimbado e não vai, de forma alguma, irrigar a economia nordestina". Segundo ele, dos R$ 9 bilhões anunciados, 37% o governo deixará de arrecadar, o que, em sua avaliação, demonstra que não é "dinheiro novo" que será investido para melhorar a situação do Nordeste. Segundo Martins, outros 33% são recursos que já vêm sendo gastos desde 2012 no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou em outros programas. A presidente Dilma anunciou o aumento da oferta de carros-pipa para distribuição de água e a construção de 267 mil cisternas. – Se dividirmos essas cisternas pelos 1.415 municípios em estado de emergência em todo Nordeste, iremos perceber o quão irrisória é essa ação. Somente com medidas estruturantes de médio e longo prazos vamos evitar que o Nordeste sofra com a seca a cada período de estiagem – opina. Ele acrescenta ainda que a expectativa era por anúncio de novos programas e medidas estruturantes, como canais, transposição de agua, perenização de rios, novas adutoras, grandes barragens e poços artesianos. – Temos certeza que o governo está alerta para não deixar que a autoestima do nordestino desça a níveis críticos. Isso poderia levar a uma verdadeira desestruturação da agropecuária da região, provocando total abandono das atividades rurais, o que acabaria trazendo, também, graves consequências para as cidades, já que o êxodo rural é a saída óbvia encontrada pelo produtor e suas famílias que sofrem com a seca. FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DA BAHIA CRÍTICA 07/04/2013 | 13h01

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