quarta-feira, 3 de abril de 2013

Reunião BCE deverá manter taxa de juro nos 0,75%

Reunião BCE deverá manter taxa de juro nos 0,75% O Banco Central Europeu (BCE) deverá manter na quinta-feira a taxa de juro de referência para Abril nos 0,75%, numa reunião que vai analisar também o recente acordo de resgate de 18:00 - 03 de Abril de 2013 | Por Lusa Share on printShare on emailMore Sharing Services Alguns especialistas contactados pela agência de informação Efe prevêem que o BCE deixe inalterado o preço do dinheiro nos próximos meses, mas outros, como os do UniCredit, referem a possibilidade de uma queda moderada em Junho, caso não haja uma melhoria nos indicadores económicos e o euro desvalorize. Ainda assim, os analistas não acreditam que o presidente do BCE, Mario Draghi, anuncie novas medidas não convencionais. Desde a reunião anterior do BCE, os indicadores económicos conhecidos para a zona euro foram pouco claros ou então decepcionantes, além de que a situação de Chipre trouxe mais incerteza e a inflação voltou a cair. O BCE prevê que a actividade económica se estabilize no primeiro semestre e que cresça moderadamente na segunda metade do ano. Alguns analistas afastam a possibilidade de que uma nova redução da taxa de juro de referência melhore as condições de acesso ao crédito pelas empresas e pelas famílias nos países periféricos. Na reunião de quinta-feira, o BCE vai também analisar o pacote de resgate recentemente aprovado para Chipre, que inclui a participação dos depósitos superiores a 100.000 euros nos dois maiores bancos do país, o Banco Popular e o Banco de Chipre. PUB O resgate a Nicósia desencadeou uma polémica sobre se Chipre é um caso único ou se pode ser modelo a aplicar futuramente noutros países. "Esperamos que o presidente [do BCE, Mario] Draghi defenda o resgate a Chipre. A Europa vai continuar a fornecer ajudas, mas apenas a países que estejam dispostos e que possam ajudar-se a si mesmos", referem os analistas do Royal Bank of Scotland. Os economistas do Royal Bank of Scotland acrescentam ainda que "Draghi vai destacar que Chipre não representa um modelo para futuros resgates, mas vai sublinhar a necessidade de avançar na criação de uma união financeira genuína" e que "os controlos de capital não são o princípio do fim".

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