quarta-feira, 10 de abril de 2013

Sem licença, Votorantim recorre a terceiros para produzir alumínio

Por Sabrina Lorenzi RIO DE JANEIRO, 10 Abr (Reuters) - A Votorantim Metais, empresa do conglomerado do empresário Antônio Ermírio de Moraes, passou a comprar bauxita de terceiros para manter sua produção de alumínio em meio à interrupção de outorgas de lavra pelo governo, informou a companhia. Sem licença de lavra, a empresa enfrenta dificuldades para produzir a matéria-prima do alumínio na unidade de produção de Poços de Caldas, em Minas Gerais, afirmou um representante da companhia, ao ser procurado pela Reuters. Ele pediu para não ser identificado. O governo brasileiro mantém congelada há mais de um ano a emissão de outorgas de pesquisa e de lavra para aguardar as novas regras do novo marco regulatório do setor. Diante das dificuldades para produzir o próprio insumo, a alternativa para prosseguir com as atividades na unidade de bauxita foi adquirir o insumo de produtores de vizinhos, disse um representante do sindicato de trabalhadores da região, preferindo ficar no anonimato. A maior produtora de alumínio do Brasil possui quatro unidades de produção. Em Poços de Caldas, Miraí e Itamarati de Minas, a Votorantim possui minas de bauxita e unidades de beneficiamento desta matéria-prima. A bauxita das três unidades é destinada à fábrica da Votorantim Metais no município de Alumínio, em São Paulo, com capacidade para produzir 475 mil toneladas anuais de alumínio. No caso da unidade de bauxita da Votorantim em Poços de Caldas, a exaustão da mina levou à necessidade de exploração em nova área onde a Votorantim não possui ainda a licença de lavra. Os projetos de mineração no Brasil que aguardam autorização para iniciar a produção chegam a cerca de 120

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