quinta-feira, 4 de abril de 2013
Sul-coreanos mantêm trabalho em polo industrial, apesar de tensão com Norte
Sul-coreanos mantêm trabalho em polo industrial, apesar de tensão com Norte
quinta-feira, 4 de abril de 2013 08:12 BRT
Por Ju-min Park
PAJU, Coreia do Sul, 4 Abr (Reuters) - Centenas de sul-coreanos descartaram a possibilidade de deixar as fábricas na Coreia do Norte na quinta-feira, no parque industrial de Kaesong, que passou a fazer parte do grave impasse que afeta os dois países.
Para aqueles que trajeto ao trabalho envolve uma viagem através da fronteira mais fortificada do mundo e em um dos Estados mais repressivos, as tensões desta semana se mostraram como mais um sinal da precariedade de seu meio de vida precárias.
A crise mostrou ainda como os sul-coreanos tornaram-se em grande parte acostumado às ameaças de seu vizinho pobre e belicoso.
Na quarta-feira, Pyongyang barrou o acesso ao polo industrial de Kaesong, onde 123 empresas sul-coreanas, em sua maioria pequenas, empregam 50.000 trabalhadores da Coreia do Norte para fazer roupas, sapatos e outros produtos.
"Eu tenho quatro dependentes em minha família. Nós não fomos lá por motivos políticos, nós estávamos lá para fazer a nossa vida", disse Kwon Bo-sol, um motorista de 44 anos de idade, que estava esperando na fronteira da Coreia do Sul, na cidade de Paju, para ver se ele seria liberado o abastecimento de caminhões na zona.
Pyongyang permitiu que os gerentes das fábricas sul-coreanas e os trabalhadores deixem Kaesong, a cerca de 5 km (3 milhas) dentro do território da Coreia do Norte.
Mas de 828 pessoas que passaram a noite lá apenas 222 tinham indicado que queriam voltar para a Coreia do Sul na quinta-feira, o restante tentava manter as fábricas funcionando.
Muitos sul-coreanos esperaram durante todo o dia na quinta-feira em Paju, na esperança de conseguir acesso à área. Alguns mostraram preocupação com um possível corte no fornecimento de gás que afetaria o funcionamento de equipamentos em suas fábricas.
Um trabalhador que retornou ao Sul pediu aos jornalistas para não sensacionalizar o impasse.
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