domingo, 14 de abril de 2013

Venezuelanos nos EUA percorrem longo caminho para votar em Nova Orleans

Venezuelanos nos EUA percorrem longo caminho para votar em Nova Orleans domingo, 14 de abril de 2013 16:39 BRTMIAMI, 14 Abr (Reuters) - Pela segunda vez em cinco meses, venezuelanos residentes nos Estados Unidos, incluindo muitos que viajaram de ônibus ou voaram da Flórida, fizeram fila do lado de fora do centro de votação em Nova Orleans neste domingo, para votar nas eleições presidenciais da Venezuela. O candidato da oposição Henrique Capriles pode estar em busca do voto dos expatriados para impulsionar sua candidatura. Mas o clima entre os votantes era visivelmente menos otimista do que na última eleição presidencial em outubro, quando os eleitores da oposição tinham expectativas altas de derrotar o ex-presidente Hugo Chávez, que morreu em 5 de março, antes de ser oficialmente empossado. O sucessor escolhido por Chávez, Nicolás Maduro, manteve uma liderança sólida de acordo com pesquisas pré-eleitorais, mas pode não ser capaz de equiparar a margem de vitória de 10 pontos do partido no poder em outubro. "Nós ainda temos esperança, mesmo que desta vez estejamos conscientes de que Capriles provavelmente não vai vencer", disse Becky Prado, 34, uma professora que pagou 75 dólares para a viagem de ônibus de 16 horas a partir de Miami. Cerca de 30 ônibus percorreram os mais 2,7 mil km na viagem de ida e volta a partir do sul da Flórida, bem como outros que partiram de Tampa, Orlando e Atlanta, e pelo menos quatro aviões transportando 850 eleitores que vieram do sul da Flórida, de acordo com organizadores de campanha de votação da Fundação VotoDondeSea (vote onde esteja). Cerca de 8,5 mil venezuelanos expatriados votaram em Nova Orleans em outubro, com 99,18 por cento dos seus votos indo para Capriles. De acordo com um Censo dos EUA de 2010, cerca de 215 mil venezuelanos vivem nos Estados Unidos, ante 91 mil em 2000. Um grande número vive em torno de Miami, lar de uma comunidade de expatriados que é esmagadoramente contra Chávez. (Por David Adams)

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